IBIÚNA – RODOVIÁRIA DA CIDADE CONTINUA UM “LIXO” URBANO

Quarenta e dois dias depois que parte do teto da rodoviária de Ibiúna desabou durante uma tempestade, nada foi feito para reparar os danos. Em nota enviada a vitrine online, o secretário de Obras da Prefeitura, Antônio Melo, esclareceu, dia 13 de dezembro, que “desde a data do ocorrido, 27 de novembro, o local foi parcialmente interditado, a fim de garantir a segurança dos usuários do Terminal”.

O secretário disse ainda que “o telhado se encontrava em situação irrecuperável, devido à idade das calhas”.

Finalmente, informou que “há previsão de que, ainda neste mês de dezembro, a Caixa Econômica Federal venha liberar autorização para licitar obra de reforma completa do Terminal. O valor estimado para a iniciativa seria em torno de R$ 5 milhões.”

De fato, existe um contrato de repasse com a Caixa Econômica Federal no montante de R$ 3.785.440,61, com uma contrapartida no montante de R$ 378.544,09, por parte da Prefeitura, com o objetivo de “revitalização e reforma terminal rodoviário intermunicipal no município de Ibiúna”. Os dois montantes somam um total de R$ 4.163.984,70.

No entanto, chama a atenção o fato da demora para a liberação da verba, uma vez que o empenho foi feito em 25 de junho de 2018 e, apesar de o secretário ter previsto que a Caixa poderia autorizar a licitação da obra em dezembro, até o momento não se sabe porque o motivo de isso não ter acontecido ainda.

A documentação exigida pelo banco incluía determinar a área de intervenção, técnica de engenharia e licença ambiental. A Prefeitura tinha um prazo de 8 meses para a apresentação das informações requeridas. A Caixa, de seu lado, definiu um mês, como prazo para análise e liberação do empréstimo.

Já se passaram vários meses, além do estabelecido pela Caixa, e nada, pelo menos até o momento, da notícia aguardada por todos os munícipes e visitantes da cidade que continuam usando um dos locais mais degradados e vergonhosos da cidade. Com a palavra a Prefeitura.

Enquanto isso, a rodoviária intermunicipal ibiunense continua recebendo uma infinidade de queixas e justificados adjetivos por parte da população, um dos mais frequentes: “É um lixo!”(Carlos Rossini é editor de vitrine online)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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