JÔ SOARES MORRE AOS 84 ANOS, EM SÃO PAULO

Talentoso e versátil ator, humorista, diretor e escritor, morreu na madrugada de hoje (5) Jô Soares, no hospital Sírio Libanês, onde estava internado desde o dia 28 de julho.

A causa da morte não foi informada até o momento e o velório será restrito aos familiares e amigos mais próximos.

Sua brilhante carreira, também como entrevistador de personalidades brasileiras e internacionais, se estendeu por mais de 60 anos.

RISO TRANSFORMADOR

Foi sua ex-mulher, Flávia Pedras, que Jô chamava de Flavinha, quem deu a notícia pelo instagram:

“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados.

O funeral será apenas para família e amigos próximos.

Assim, aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida.

A vida de um cara apaixonado pelo país onde nasceu e escolheu viver para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor.

Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você.

Agradeço aos senhores Tempo e Espaço por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, pior nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo.

Obrigada para sempre, pelas alegrias e também pelos sofrimentos que nos causamos. Até esses nos fizeram mais e melhores.

Amor eterno, sua.

Bitika”

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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