PARQUE ESTADUAL DO JURUPARÁ É UM MAGNÍFICO PATRIMÔNIO NATURAL DE IBIÚNA

panorâmica do jurupará

O Parque Estadual do Jurupará foi criado em 1992 e ocupa uma extensão de 26.250,47 hectares. É administrado pela Fundação Florestal, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O nome de origem tupi-guarani significa, literalmente, “a boca de cores variadas” talvez atribuída ao jupará, um mamífero de hábitos noturnos que vive nas copas das árvores, parecido com o coati.

fotinho98% de sua área, ou seja, 25.725,46 hectares, se localizam em Ibiúna e 2%, ou 525,01 hectares, no município de Piedade. A represa do França, uma das duas grandes represas que se encontram no interior do parque – a outra é da Fumaça – abastecerá de água dois milhões de habitantes na região metropolitana de São Paulo, por meio do Sistema São Lourenço, ainda em construção.

O parque está localizado na região sul do município de Ibiúna e faz divisa com o município de Juquitiba, no Vale do Ribeira.

represa

fotãoÉ uma das zonas-núcleos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, integrando a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo. É uma unidade de proteção integral, sendo apenas admitido o uso indireto de seus recursos naturais, em casos previstos na lei.

Devido à sua importância ecológica e cenário de rara beleza, o parque possibilita a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico monitorado.

represa nova

turista

A cobertura vegetal é formada pelo Bioma Mata Atlântica Floresta Densa e Floresta Ombrófila Mista (Araucária), abrigando importantes remanescentes de mata primária.

Fauna é riquíssima: macaco-prego, preguiça, cutia, paca, serelepe, capivara, raposa, onça, cachorro do mato, cateto, veado-mateiro, uirapuru, azulão, nhambu, saracura, tucano, xexeu, biguá, juriti, e muitos outros animais.

As principais ameaças ao Parque do Jurupará são a ocupação humana com desmatamentos, construções, represamentos, desvios de cursos água, caça e pesca, extração de palmito, samambaias, orquídeas e a fiscalização precária.

As autoridades, sobretudo a Polícia Ambiental, devem agir com rigor e as autoridades ibiunenses ficarem atentas e contribuíram para que a reserva seja preservada até mesmo porque produz parte do ar puro que faz parte das características naturais do município de Ibiúna.

Colaborou José Linense

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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