MENTE ABERTA – AS COISAS SÃO MUITO MAIS DO QUE BOAS OU RUINS

Um jornalista, filósofo e pesquisador brasileiro radicado nos Estados Unidos, Jacob Petry, autor de vários livros, fez uma leitura moderna que um famoso pensador político florentino escreveu há mais de quatrocentos anos.

Ele é apaixonado pela natureza do comportamento humano e aplica seus conhecimentos para que as pessoas tenham resultados adequados e práticos para cada situação.

 O filósofo observa que os indivíduos estão habituados a olhar os acontecimentos como “coisas boas ou ruins” e que essa forma de percepção restringe e cria dificuldades para sua vida.

Essa visão da realidade dividida entre dois extremos empobrece o leque de possibilidades de ver as coisas de diferentes modos. Existe, segundo ele, um jeito de ver muito além desses limites.

“Precisamos desenvolver o hábito de olhar as coisas como eventos, circunstâncias, suas causas e consequências.”

“Por mais simples que esse costume possa parecer, ele provocará uma tremenda revolução em sua vida. Ele fará com que você passe a fazer parte do pequeníssimo grupos de pessoas com a habilidade de ver as coisas como elas realmente são e, a partir disso, mudá-las para como você gostaria que elas fossem.”

Existem cinco categorias em que estamos imersos, sem perceber isso claramente. Nossas vidas giram em torno de assunto, circunstância, tempo, lugar e relação. Esses elementos são as bases da nossa existência.

Tente pensar no seguinte, no dia a dia você lida com assuntos os mais diversos, dentro de circunstâncias [ao redor de você], em um determinado tempo e lugar, com os quais você se relaciona, na maior parte das vezes com outras pessoas: parentes, amigos, chefes, colegas de trabalho ou de escola, etc.

Você participa desses elementos desde que nasce e no transcorrer de toda a sua história de vida. Trata-se de fenômenos variáveis, às vezes complexos, para os quais você nem sempre consegue responder adequadamente com os recursos que tem disponíveis em seu intelecto [capacidade para compreender] e agir com segurança.

Você já reparou que a maioria das coisas que você faz é o que querem ou mandam você fazer e não aquilo que gostaria de fazer e que isso pode provocar problemas existenciais e instabilidades em sua mente?

Aqui não se sugere que você se torne um rebelde pura e simplesmente, mas que possa preservar espaços seus em que pode realizar seu sentimento de liberdade e encontrar um caminho de convivência inteligente com os outros, evitando, assim, cair nas armadilhas  de situações altamente estressantes.

Ao abrir sua mente para novas formas de ver o mundo, como sugere o filósofo e pesquisador do comportamento humano, pode descortinar as portas para a descoberta de um caminho para superar problemas a que todos estão sujeitos na teia imprevisível dos relacionamentos humanos.

Já reproduzi nas páginas de vitrine online uma oportuna sentença: “A mente é como paraquedas, só funciona quando abre.”

Ao mudar de hábito, removendo de sua vida o modo petrificado de ver as coisas como boas ou ruins, terá dado um grande passo para resgatar o sentimento de querer ser você mesmo em qualquer situação. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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