IBIÚNA – PREFEITURA ABRE HOSPITAL DE CAMPANHA NA SEGUNDA SEM MOSTRAR EQUIPAMENTOS

De acordo com o decreto nº 2675, de 22 de abril, o Hospital de Campanha [uma grande tenda branca] para combate da Covid-19 montado pela Prefeitura de Ibiúna na Área de Lazer inicia suas atividades nesta segunda-feira (27) sem mostrar os equipamentos em seu interior.

A única referência sobre o assunto aparece em uma das considerações do mencionado decreto que flexibiliza atividades comerciais no município, feita nos seguintes termos: “Instalação do Hospital de Campanha no município da Estância Turística de Ibiúna, preparado e equipado para receber com (sic) 30 (trinta) leitos para atender pacientes com sintomas de Covid-19, sendo de até (sic) 10 com suporte ventilatório para os possíveis casos agravados pelo vírus, a iniciar a operação a partir do dia 27 de abril de 2.020 (sic).”

A montagem do Hospital de Campanha – Covid-19 foi iniciada na manhã do dia 6 de abril a atender “casos confirmados ou suspeitos de estarem com o novo Coronavirus e pacientes que precisem de suporte de média complexidade”. Na ocasião, o prefeito gravou um vídeo do local para anunciar o projeto.

Uma autoridade municipal informou hoje à vitrine online que a Prefeitura estaria tendo dificuldades para adquirir no mercado alguns equipamentos e, por isso, mesmo seria oportuno que o Executivo exibisse, seja por meio de fotos ou de vídeos, a estrutura interna do Hospital de Campanha, assim como sua equipagem e sobre o corpo clínico, a fim de que a população seja informada de modo transparente sobre os serviços disponibilizados nesse momento de pandemia.

No dia 23, o Jornal “Folha Ibiunense”, com base em levantamento feito no Portal de Transparência da Prefeitura, divulgou que os investimentos no Hospital de Campanha atingiram o montante de R$ 1.474.842,26, até o dia 15 de abril.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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