CORONAVÍRUS NÃO É “GRIPEZINHA”; É UMA INFECÇÃO GRAVE E MORTAL

Há duas teorias biológicas sobre o coronavírus. Uma corrente o considera um ser sem vida, outra, ao contrário, um organismo vivo. Seja de um jeito ou de outro, no entanto, trata-se de um agente infeccioso que “engana” nosso sistema imunológico e causa doenças graves e mortais, como estamos vendo.

Outra constatação é que não há fronteiras para a Covid-19: sua abrangência é mundial, nacional, estadual e municipal. Os dados mais recentes dão conta de que [e esses números variam continuamente] o número de infectados no planeta ultrapassaram 3 milhões de pessoas com mais de 214 mil mortes. No Brasil, 68.188, com 4.674 óbitos.

Portanto que nega ou ignora, ou qualifica como uma “gripezinha”, como alardeia o presidente Jair Bolsonaro, está rotundamente enganado, assim como o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, campeão mundial de óbitos.

Por dever de oficio temos acompanhado as manifestações de médicos infectologistas e de outras especialidades e tristemente constatamos que o perigo da hora está em curso e a situação no Brasil tende a se agravar, daí muitos defenderem o isolamento social como a melhor forma de evitar a doença, além de manterem hábitos de higiene rigorosos como lavar bem as mãos, usar máscaras faciais e manter distância de pelo menos 2 metros uns dos outros. Aliás, possivelmente o número relativamente baixo de óbitos no Brasil, em comparação com outros países como Itália, Espanha, Estados Unidos, se deva ao isolamento social.

Mas continuam a morrer a ponto de provocar colapso no serviço funerário, como no caso de Manaus, um fato o gritante sofrimento por parte dos familiares que nem sequer podem velar seus entes queridos, falta de urnas funerárias, abertura de cemitérios no período noturno.

Profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem também estão sucumbindo à enfermidade. Ao se esforçar ao extremo para salvar vidas, eles também estão morrendo, além de muitos afastados por terem contraído o famigerado vírus.

Repetimos nossa conclusão: os especialistas categoricamente pedem que as pessoas tomem cuidado pois estão correndo grande risco de serem alcançados pelo contágio e sigam rigorosamente as orientações repetidas à exaustão sobretudo pela grande mídia, TV, jornais e emissoras de rádio.

As autoridades da saúde do governo federal, estaduais e municipais se encontram diante do desconhecido e não se sabem quando surgirá uma vacina contra a Covid-19 e procuram seguir os protocolos disponíveis numa luta de vida ou morte.

Por isso, se proteja, proteja sua família, evitando ao máximo as possibilidades de contágio porque, lamentavelmente, quando uma pessoa é infectada começa uma longa jornada de dor e sofrimento com possibilidade tanto de morrer quando de sequelas nos casos mais graves, depois que a pessoa tem a sorte de se recuperar. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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