FASE VERMELHA – SAIBA O QUE PODE E O QUE NÃO PODE A PARTIR DA ZERO-HORA DESTE SÁBADO

Decreto do governo paulista entra em vigor à zero-hora deste sábado (6) e seguirá até o dia 19, podendo ser prorrogado caso a tendência de alta de contaminações e lotação das UTIs permaneça como estão sendo observadas.

Se a tendência da situação prosseguir, o sistema de saúde estadual poderá entrar em colapso total em quinze dias, com resultados ainda mais catastróficos provocados pela covid-19.

A fase vermelha é o alerta máximo na escala que orienta a adoção de medidas sanitárias adotadas em todos os 645 municípios paulistas e permite o funcionamento somente de serviços considerados essenciais.

Prefeitos que por acaso venham a descumprir os termos decretados serão denunciados ao Ministério Público para que respondam por seus atos, já que seu objetivo é reduzir as contaminações e reduzir as internações hospitalares públicos e privados.

O QUE PODE

Assim, a partir da zero-hora deste sábado poderão funcionar, com restrições especificadas (veja abaixo):

. Farmácias e servidos de saúde

. Mercados, supermercados e locais que vendam comida, mas sem consumo local

. Escolas (só até 35% de ocupação) e cursos da área de saúde em universidades

. Igrejas (até 30% de ocupação)

. Construção civil e indústria

. Lavanderias

. Serviços de segurança pública e privada

. Empresas de locação de serviços

O QUE NÃO PODE

Os serviços abaixo relacionados não poderão funcionar (deverão estar fechados):

. Shoppings, galerias e comércio de rua

. Bares e restaurantes (só funcionam delivery ou drive-thru)

. Salões de beleza e barbearias

. Cinemas, teatros e casas de show

. Universidades (só cursos de saúde poderão funcionar)

. Eventos, convenções e atividades culturais

. Atividades com aglomeração

. Academias de esporte e centros de ginástica

. Concessionárias

. Parques e zoológico.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

As autoridades sanitárias continuam à exaustão apelando para a população utilize as medidas de prevenção essenciais: use máscaras faciais, higienizem as mãos constantemente com álcool em gel e mantenham distância social.

A prática dessas medidas certamente está contribuindo, em todo o mundo, pois funcionam como barreiras contra a contaminação de uma pessoa para outra, mesmo em ambientes familiares.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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