POR CLAUDINO PILETTI – DOIS IMPERADORES ROMANOS OCULTOS EM IBIÚNA

Um dos imperadores romanos oculto em nossa cidade é Octávio que, ao se tornar imperador, recebeu o nome de Augusto. Seu reinado foi o período mais brilhante da história romana. As letras, a poesia e a eloqüência, brilharam com um esplendor incomparável. É a época extraordinária em que, entre outros, Horácio, Virgílio, Tito Lívio, Salústio e Ovídio realizaram nas suas obras a mais alta expressão do gênio latino. Ao lado de Augusto, um homem ilustre, Mecenas, patrocinou generosamente as letras e as artes.

O outro é Justiniano, imperador do Império Romano do Oriente. Possuidor de grande cultura, apaixonado pela teologia, jurista, dotado de grande capacidade de trabalho, o seu objetivo era a reconstrução do Império Romano por meio da reunião das províncias perdidas quando da invasão dos bárbaros. Na cultura uma de suas grandes realizações foi o Digesto, também denominado Código Justiniano, considerado o maior monumento jurídico de todos os tempos, a base de todas as modernas legislações. Consta de 50 livros que constituem a síntese de todos os escritos importantes dos juristas romanos.

Mas, se esses dois grandes imperadores romanos viveram há tanto tempo, como podem estar ocultos em Ibiúna?. Simples… Quem realiza coisas importantes nas artes e na cultura, jamais morre. Continua presente no tempo através de pessoas que carregam o seu nome e seguem seu exemplo.

Assim, o imperador Octávio está oculto na pessoa do artista plástico Enrique Octávio Aravena, o poeta das cores. E, o imperador Justiniano, na pessoa de Carlos Justiniano Rossini, o artista das letras.

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BREVE ADENDO – POR CARLOS ROSSINI

Caro Prof. Dr. Claudino Piletti, oxalá pudesse eu ser merecedor de suas palavras! Mas, gostaria de dizer aos meus dois queridos Amigos, Claudino e Enrique, que dois livros estão a caminho para minhas celebrações natalino-literárias.

Um deles – Filosofia Clínica – Anotações e Reflexões de um Consultório, de Hélio Strassburger, filósofo clínico e professor, lançado há alguns dias desde Porto Alegre. [Fiz pós-graduação em Filosofia Clínica, daí meu interesse em continuar aprendendo sobre essa encantadora sabedoria.

O outro, trata-se de Ética Pós-Moderna, de Zygmunt Bauman, que deverá me enriquecer, pois esse autor se consagrou em todo o mundo com a sua teoria do mundo líquido.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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