IBIÚNA – JONAS CAMPOS DESMENTE FABIO BELLO SOBRE GCM
Jonas Campos (70), formado em Direito, prefeito duas vezes de Ibiúna e também eleito vereador em duas gestões, é um experiente político ibiunense. Homem educado, polido no trato com as pessoas, age, no entanto, com firmeza quando tem que por os pontos nos is.
Recentemente, num vídeo gravado pelo médico veterinário e ativista político Lucas Pires, se mostrou categórico ao desmentir duas declarações públicas feitas pelo também ex-prefeito e atual secretário de Desenvolvimento Urbano, Fábio Bello.
Hábil no uso da informação digital, Pires, tendo ao lado Campos, exibiu uma fala em que Bello declara que foi o fundador da Guarda Civil Municipal de Ibiúna.
Campos disse que a GCM foi criada em seu governo por meio da Lei 413, de 1997, “graças à movimentação da sociedade ibiunense” que doou as duas primeiras viaturas da corporação, “uma pelos comerciantes da cidade e a outra, pela associação dos condomínios de Ibiúna”.
Com sua reconhecida oratória, Campos confirma que a GCM foi criada em seu governo, mas antes apresentou um breve depoimento tão incisivo quanto um corte feito por um bisturi eletrônico, sem, no entanto, citar nominalmente o seu alvo.
‘MENTIRA E FOLHA CORRIDA’
“Antigamente era quesito essencial ao político ser honesto, probo e encarar as pessoas de frente. Hoje, parece que as coisas se inverteram. Parece que a obrigação do político moderno é ser mentiroso!.”
“No meu tempo se mostrava um currículo da sua vida, da sua história e dos seus passos políticos, então precisava ter o currículo, hoje não, é folha corrida. Parece que quanto mais problemas tivermos perante a Justiça, mais somos políticos espertos, vitoriosos.”
Bello também foi contestado quando disse ter feito a lei atribuindo à Guarda poder de polícia quando, na realidade, em 2023, o Supremo Tribunal Federal – STF incluiu as guardas municipais no rol de forças de segurança pública.
Campos [lembrando a primeira turma vinte guardas] homenageou toda a corporação pela sua atuação, motivo de orgulho “de todos nós, ibiunenses”.
