ROZI E BETO ARRAIS INDAGAM PREFEITURA SOBRE ENTREGA DAS CASAS DO PROJETO “MINHA CASA, MINHA VIDA”

Os vereadores Rozi Soares Machado e Beto Arrais, da base aliada do atual governo,  encaminharam na terça-feira (13) ofício ao secretário municipal da Habitação, Nelson Nogueira Jr., em que pedem “informações sobre o andamento do projeto Minha Casa, Minha Vida em Ibiúna, tendo em vista que estamos recebendo várias reclamações dos sorteados no programa em nosso município, mas que não estão conseguindo entrar em suas respectivas residências”.

Ambos os parlamentares ressaltam, ainda, que o “Executivo vem custeando a segurança do referido local” e evocam o artigo nº 227, parágrafo 1º, do Regimento Interno da Câmara Municipal” onde se lê que cabe aos vereadores “fiscalizar as ações do Executivo”.

O ofício foi escrito de uma forma notoriamente contida, apenas buscando esclarecimento  sobre os motivos da demora na entrega das 472 moradias que foram sorteadas no dia 30 de setembro de 2014 no Ginásio de Esportes do Centro Esportivo.

Pelo menos uma leitora do ofício postado no Facebook da vereadora Rozi Soares Machado chamou a atenção para o possível estado que se encontram as residências, cujo acesso está interditado por seguranças, embora se note claramente o mato crescido no local situado no bairro da Cachoeira, cerca de um quilômetro do centro da cidade.

O  ofício teria provocado uma reação desconfortável no âmbito da Secretaria Municipal da Habitação,  a quem cabe esclarecer a população sobre o motivo real na demora da entrega das casas.

Ontem (14), vitrine online tentou falar com a vereadora Rozi Soares Machado, a fim de obter mais informações sobre o assunto, mas não conseguiu encontrá-la. Seu telefone só dava caixa postal. Ainda hoje a revista procurará obter a posição oficial da autoridade municipal, já que se trata de uma questão da maior importância social.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.