ELEIÇÕES 2016 – DAQUI A DEZ MESES, VOCÊ PODERÁ MUDAR O FUTURO DE IBIÚNA

POLÍTICA IBIÚNADaqui a exatos dez meses, você poderá decidir como será o futuro de Ibiúna nos próximos anos, ao eleger prefeito, vice e vereadores para o mandato que irá de 2017 a 2020. A eleição se realizará no dia 2 de outubro e, por isso, este será um ano de efervescência política. Vitrine online irá refletir os fatos com a melhor informação, a fim de que você possa escolher, entre os candidatos, os que poderão ser os melhores para o município.

O povo de Ibiúna clama por melhorias, espera por mudança – depois de testemunhar sucessivos governos decepcionantes – e isso só pode ser feito por aqueles que sabem disso e desenvolveram uma visão que lhes permite enxergar muito além do que o modo habitual de fazer política. Precisa-se de pessoas capazes de perceber e compreender a totalidade, a grandeza e as peculiaridades do município.

Nesse contexto, não serão bem-vindos medíocres, mal-intencionados,  cínicos, corruptos, aéticos, imorais, heterônomos [sem autonomia], obscuros, porque esses atributos serão trágicos para um ambiente que precisa despertar de um longo tempo de escuridão em que se estabeleceu um hábito de conveniência entre os setores políticos e empresariais – como se observa no âmbito do governo federal, como espelho da falta de vergonha para todo o País.

Desde que se descobriu – e lá se vão séculos de história no País – que o dinheiro público é facilmente garfado por meio de manobras em que se procuram ocultar as provas [e isto está ficando cada vez mais difícil e exigindo artifícios engenhosos da patifaria], os eleitores precisam brecar as fraudes com seus votos conscientes. Precisam fazer sua parte, por meio da participação política, para não continuarem a pagar a conta na forma de sofrimentos além da conta, nas áreas da saúde, educação, transporte, emprego, segurança.

O que temos visto, na hipócrita constituição partidária, são grupos que se formam para tomar o poder e nele conservar-se, se lixando com as futuras gerações e com a natureza. Procuram levar vantagem em tudo de modo imediato e até abusam da inteligência mínima, quando declaram junto à Justiça Eleitoral seus patrimônios, já que não há quem irá conferir a veracidade das declarações. Se a maioria da população ibiunense deixar-se enganar mais uma vez pelas aparências e promessas vãs típicas de campanha eleitoral por parte dos espertalhões, que usam brechas de inocência popular despudoradamente, nada mudará.

É preciso deixar claro que os governantes e os legisladores [prefeito, vice e vereadores] são servidores da população, que dá a eles o poder conferido por Lei. Aquilo que fazem como seu fosse um favor – sobretudo nas áreas da saúde e da educação – é, na realidade, uma obrigação das chamadas autoridades. Numa palavra, é direito! Prefeito e vereadores não fazem favor algum, apenas devem cumprir – e bem – suas responsabilidades públicas, tendo que prestar contas à Justiça, em caso de prevaricação.

Historicamente é inevitável, e até mesmo folclórico, lembrar que a imagem dos políticos [nem todos deverão ir para o Inferno, admitamos!] mentem movidos por um DNA peculiar que deve estar presente na estrutura molecular daqueles que são portadores de algum tipo de psicopatia. Ou seja: enganam, traem e são inconsequentes com as dores e sofrimentos que podem acarretar aos outros. E, por outro lado, descumprem o objetivo supremo da política que é promover o bem-estar e o prazer e não o desconforto e a dor da população, como se verifica sobremaneira no sistema de saúde.

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Carlos Rossini, jornalista e sociólogo, é editor de vitrine online e colaborador da TV Ibiúna

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.