IBIÚNA – JOVEM SOFRE QUEDA NA CALÇADA, MOSTRA FERIMENTOS E COBRA ATITUDE DA PREFEITURA

mão“Isso – diz Paloma Jackeline, mostrando ferimentos nas mãos e nos joelhos – é resultado de uma calçada malfeita, claro que tinha que ser em Ibiúna! Ontem (18) caí nessa calçada e eu não estava mexendo no celular. Caminhava normalmente, quando tropecei em um pequeno degrau, que não pude ver a tempo. Um senhor, que me ajudou a levantar, e que está sempre por ali, me informou que sempre acontecem quedas nesse mesmo lugar. Ele disse que uma mulher com criança de colo havia caído ali recentemente. Até quando? Espero que arrumem essa calçada [fica na rua XV de Novembro, em frente à praça onde se localiza o PAT]. Ontem fui eu, amanhã pode ser a filha ou a mãe desses políticos que só servem para puxar saco do prefeito  e para esse prefeito que faz obras sem necessidade e não olha para onde realmente é preciso. Espero que tomem providências. Porque eu ainda aguento um tombo desse, mas e os idosos que são mais frágeis?”

JOELHOSEsse desabafo da jovem Paloma Jackeline – e também a atenção que ela chama das autoridades responsáveis pela causa de seu acidente, um defeito em uma calçada – é oportuno para lembrar que existem nas ruas centrais da cidade centenas de armadilhas, como buracos, degraus, saliências, desníveis, bueiros quebrados, etc. E os acidentes, incluindo idosos como vítimas, ocorrem com mais frequência do que se imagina, só que as pessoas engolem o susto e as feridas sem se manifestar em público, como fez a jovem que postou o fato nas redes sociais.

quedaSua manifestação evoca também a responsabilidade das autoridades municipais em diversas situação de riscos aos munícipes não somente nas calçadas, como também nas próprias vias públicas. Há ruas, como a Francisco Romano, onde se cobra estacionamento. Ali há diversas crateras próximas às calçadas. Apenas um exemplo de fácil verificação.

palomaO problema apontado pela jovem ibiunense (foto) faz parte da paisagem comum no cenário das vias públicas municipais e, de fato, merece atenção e resposta efetiva da municipalidade, que é uma forma positiva de respeito aos direitos dos cidadãos. (Da Redação)

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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