IBIÚNA – 1 KM DE RECAPEAMENTO NA MARGINAL TERÁ QUE SER REFEITO

Iniciadas em janeiro deste ano, as obras de recapeamento da Avenida Antônio Falci, que contorna a região urbana de Ibiúna, terão que ser refeitas numa extensão aproximada de 1 km, entre as rotatórias de acesso ao bairro da Cachoeira e a da CPFL, na entrada para a Vila Lima.

Esta via, que recebe um trânsito intenso pesado, é talvez a mais movimentada de Ibiúna. Ela liga, por meio da Rodovia Bunjiro Nakao, Ibiúna com Piedade e o sul do país.

Celebradas como um triunfo político-administrativo pela atual administração municipal, que reiteradamente disse que estavam sendo feitas “a todo vapor”, são uma obra do governo estadual executadas por meio do Departamento de Estrada de Rodagem – DER.

No trecho mencionado ontem e hoje (6) a parte já recapeada foi removida, sendo que em frente a um posto de combustível foi aberta uma vala profunda.

Vale registrar que houve alguma falha no processo dessa obra.

Por que demorou tanto tempo para o problema ser percebido pelo DER, que faz a vistoria e medição para autorizar o pagamento da construtoralibere o pagamento à empresa construtora – Hese Empreendimentos e Gerenciamento Ltda., localizada na Rua Voluntários da Pátria, 654, no bairro paulistano de Santana. A obra é financiada pelo Banco Interameriano de Desenvolvimento e terá um investimento de R$ 7.704.667,45. Oficialmente, a obra teve início no dia 25 de novembro de 2021 com prazo de 120 dias para conclusão.

A pedido de vitrine online, a Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, à qual o DER é vinculado, informa:

“O DER informa que, após uma vistoria, detectou a necessidade de refazer o sistema de drenagem da estrada. Dessa forma, o Departamento já iniciou os trabalhos junto à empresa responsável”. O órgão não explicitou o nome da construtora.

Vitrine online inicialmente entrou em contato com a Prefeitura de Ibiúna, por meio da Assessoria de Imprensa, para saber o motivo dessa refação que, certamente, significa perda do dinheiro de impostos pagos pela população.

Mesmo que a construtora tenha que fazer os reparos por sua própria conta, fica o desconforto para a população que continuará atravessando e aspirando nuvens de pó de brita por mais tempo.

Em resposta, ficou sabendo tratar-se de obra de responsabilidade do governo estadual, mas uma pergunta se apresenta: a Secretaria de Obras da Prefeitura não deveria acompanhar a obra, podendo até mesmo contribuir para que o problema fosse evitado, por meio de uma parceria técnica em prol da cidade? (C.R.)

O recape foi removido nas duas laterais da pista, restando apenas a faixa central
Esta é a placa obrigatória da obra de recapeamento; pelo período de execução já deveria ter sido concluída. Observe que uma parte dela [lateral esquerda] as informações foram cobertas com plástico preto.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *