HOMEM É ATROPELADO NO TRECHO INICIAL DA ESTRADA DA CACHOEIRA EM QUE FALTAM CALÇADAS

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Fábio de Oliveira Silva Cruz, 24, casado, morador no bairro do Curral, foi atropelado no que seria lugar de uma calçada, se ela tivesse sido construída pela prefeitura, no início da Estrada da Cachoeira, no município de Ibiúna. Ele, por trabalhar no comércio ali mesmo, pediu para não aparecer na foto. Esse é o trecho mais crítico e perigoso daquela via, já que não possui calçamento e as pessoas têm de caminhar na pista correndo riscos diários de serem atingidos por um veículo, como foi o caso de Fábio.

O acidente ocorreu por volta das 16h20. Um carro marca Clio, cor preta, vinha do centro do sentido bairro da Cachoeira ou para o vizinho município Mairinque em alta velocidade, quando colheu e lançou ao chão a vítima, sem que esta não tivesse nenhuma chance de reconhecer a placa do veículo.

Resultado teve ferimentos na cabeça, tendo que levar pontos, trincou a rótula, feriu joelhos e braços e as costas. “Na verdade, o carro me pegou de raspão, porque se tivesse me atropelado de frente o resultado poderia ser ainda mais grave”, disse Fábio à vitrine online hoje (22), pela manhã. A mulher dele está grávida de sete meses.

A revista já publicou cinco notícias falando tanto da falta de segurança quando de conforto dos transeuntes que passam por ali. Chegou a fazer um apelo direto ao atual prefeito de Ibiúna, que anunciou que o calçamento seria feito ali, mas não ocorreu até agora. O que foi feito é que a valeta que margeia aquele trecho em curva da estrada foi coberto de terra e recebeu uma camada de pedras. Mas a situação continua precária.

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Nesse mesmo lugar, uma senhora caiu e feriu o abdômen, um idoso se feriu numa queda. É preciso, segundo os moradores, instalar lombadas, bem marcadas no chão, para reduzir a velocidade, construir a calçada e protetor para os pedestres caminharem em segurança, instalar iluminação na rua que é totalmente escura à noite. Vale lembrar que por ali passam centenas de pessoas, principalmente as que residem, entre os quais mães com bebês em carrinhos, idosos, incluindo cadeirantes.

Em uma da notícias publicadas pela série e vitrine online, expressando boa parte da opinião pública do bairro, dizia que a situação “era uma vergonha”, sentindo-se abandonada e desrespeitada pela prefeitura.

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Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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