FRANCISCO MOURA ESCREVE – O PERDEDOR AQUI NÃO ACEITA A DERROTA

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É triste ver a situação em que se encontra nossa querida Ibiúna. Uma cidade com um potencial enorme está abandonada, no meio de uma disputa por poder que não tem fim. Procuram-se culpados para essa esculhambação em que se encontra nossa cidade. Os moradores estão jogados à própria sorte.

É bom dizer para os gestores públicos que administração pública não combina com sorte, nem com culpados. Quem é eleito tem que trabalhar para a população. E o que é pior: quase toda eleição aqui tem essa disputa, o perdedor nunca aceita a derrota, inicia-se então uma disputa ignominiosa.

Cidades com potencial menor do que o da nossa estão com uma saúde financeira bem melhor que a de Ibiúna, e por que será que isso acontece? Porque os gestores procuraram governar para o povo, e para o município, usando os recursos como se deve usar, o que não aconteceu com Ibiúna nos últimos anos.

Hoje, visitando uma indústria de beneficiamento de alimentos, fiquei impressionado com a estrutura montada, totalmente automatizada, gerando centenas de empregos. Não cito o nome porque não tenho autorização para isso, um segmento dos mais promissores, em que Ibiúna tem grande potencial, que é o setor agrícola, que precisa de uma política de incentivos para seu desenvolvimento.

Se uma indústria desse porte se instalou no nosso município, sem incentivo algum. Imagine se a Prefeitura tivesse uma política voltada para isso? Quiséramos nós que gestores públicos fossem profissionais do setor, que estudassem gestão pública, assim como os professores, que para dar aulas são obrigados a ter curso superior, como o médico, como o engenheiro, etc.
Estamos cansados de tantos gestores ruins, o último, então, foi um desastre, a cidade está falida e de quem é a culpa? Precisamos de medidas urgentes; afinal, Ibiúna não pode parar. Maus gestores precisam ser punidos e banidos para sempre da vida pública. A população não aguenta mais. Está na hora de alguém intervir! Precisamos de menos politicagem e mais ação!

 

Francisco Moura é comerciante. Postou esse texto no dia 6 de outubro de 2013 em sua página no Facebook. A relação profética com os fatos reais não terá sido mera coincidência.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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