“TEM QUE MANTER ISSO, VIU!” ESTA FRASE PODE PÔR FIM AO GOVERNO TEMER

michel

Se a notícia publicada pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, se confirmar, que o presidente teria de fato dado o seu aval para pagar o silêncio de Eduardo Cunha (PMDM), preso na Operação Lava-Jato como terá delatado o dono da JBS, Joesley Batista, dono da Friboi e de muitas outras empresas, Temer terá que deixar de presidir o Brasil.

A gravação que terá sido feita pelo empresário com um gravador de bolso em março compromete irremediavelmente Temer e seus aliados, como o senador Aécio Neves (PSDB), que teria recebido do mesmo empresário R$ 2 milhões, em quatro parcelas de R$ 500 mil, para se defender na Operação Lava-Jato.

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi apontado como distribuidor do dinheiro da JBS para integrantes do Congresso Nacional.

É oportuno mencionar que a JBS recebeu R$ 8,1 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para realizar aquisições de diversas empresas que acabou se tornando uma das maiores corporações mundiais de processamento de carne.

Essa informação confirma a regra política muito em voga no Brasil do “é dando que se recebe”. Resta aguardar os desdobramentos desse fato que torna o dia 17 de maio de 2017 uma data memorável na história do país.

As reformas pretendidas por Temer, como a da Previdência, ficam comprometidas para a alegria geral de todos aqueles que se desesperaram ante a iminência de jamais se aposentarem.

O presidente que teve como aliados muitos envolvidos na Operação Lava-Jato e sob investigação da Polícia Federal e da Justiça deve ter perdido o sono ou tido pesadelo, problema  que vem afetando a população que paga a conta de tanta corrupção que assola o Brasil. (Carlos Rossini)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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