PREFEITURA DE IBIÚNA REALIZA 1º MUTIRÃO DE SAÚDE MENTAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

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“Em mais uma iniciativa que vai transformar a vida das pessoas de verdade, estamos acompanhando o 1º Mutirão de Saúde Mental da Infância e Adolescência. Temos cinco psiquiatras pediátricos chefiados pela Dra. Ivete Gattas. Em breve, teremos nosso CAPS infantil”.

Essa breve declaração do prefeito de Ibiúna, Dr. João Mello foi postada na manhã do sábado (20), quando acompanhava essa atividade da maior importância para a saúde mental no município de Ibiúna, realizada no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, no centro da cidade, das 8h30 às 17h30.

Cerca de 100 crianças e adolescentes, com idades entre zero e dezessete anos, foram atendidos em seis salas, entre mais de 200 que estavam na fila de espera por um atendimento especializado há cerca de um ano. Um segundo mutirão já está previsto para incluir aqueles que não puderam comparecer no sábado.

joãoCom essa iniciativa, João Mello cumpre sua promessa feita durante a campanha eleitoral de “cuidar das pessoas” por meio de mudanças que possam proporcionar uma vida melhor para todos.

SAÚDE MENTAL EM IBIÚNA

O trabalho do mutirão foi supervisionado pela Dra. Ivete Gattas, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência – Upia, da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Ela explica a importância decisiva dessa iniciativa “para melhorar o nível da saúde mental” no município:

“O objetivo do 1º Mutirão de Saúde Mental da Infância e Adolescência é zerar a fila de espera para o primeiro atendimento de saúde mental que existe no município de Ibiúna. Por isso, convoquei meus residentes da Unifesp para colaborar com esse projeto. Em média 200 crianças e adolescentes estão na fila de espera.”

Em síntese, a médica esclareceu que além da zerar a fila de espera, há ainda dois outros objetivos: “priorizar o atendimento àqueles indivíduos, crianças e adolescentes, que estejam em situação de maior risco ou de um transtorno mental mais grave para prestar o tratamento”.

O terceiro é “melhorar o nível de saúde mental da cidade e não tem como pensar nisso se a gente não der atenção às crianças e adolescentes”.

De acordo com a Dra. Ivete Gattas, as consequências práticas esperadas é que as crianças e adolescentes possivelmente terão que esperar menos para receber um atendimento mais especializado com abertura de mais vagas. “Como pretendemos, em breve, abrir um CAPS Infantil (anunciado pelo prefeito) teremos mais vagas de modo que as crianças possam ter atendimento o mais rápido possível.”

ATUAR DE MANEIRA CORRETA

Priscila Carneiro, diretora de Saúde Mental da prefeitura de Ibiúna, considerou o mutirão “um ganho muito válido que o município passa a ter com os dados levantados por esses profissionais especializados, que puderam avaliar, coletar os dados e fazer o levantamento epidemiológico dessas crianças e adolescentes”. E prosseguiu:

“Quando nós formos montar o CAPS Infantil os dados já estarão disponíveis e a gente poderá atuar de maneira correta diante de quadros de autismo, esquizofrenia, depressão infantil, dificuldades escolares, déficit de atenção, entre outros transtornos mentais.”

Além disso, explicou, “poderemos realmente priorizar o atendimento às crianças que estão em fila de espera e que nunca tiveram um atendimento psicológico e psiquiátrico e que poderia ter um quadro agravado e continuar esperando. Então, essas crianças, agora, terão atendimento com base em dados atualizados”.

equipe mutirão

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

Rua Álvaro de Almeida Leme, 271 – Ibiúna – Centro

(15) 3248-3022

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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