EXCLUSIVO – JOÃO MELLO ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE CALÇADA E RECAPEAMENTO DE TRECHO DA ESTRADA DA CACHOEIRA

Foi preciso que houvesse eleição, que um novo prefeito fosse eleito no município de Ibiúna e tivesse feito um compromisso público “de cuidar da vida da pessoas” para que, enfim, depois de anos uma antiga reivindicação da população no bairro da Cachoeira, aumentada em mais duas mil pessoas que passaram a viver no conjunto “Minha Casa, Minha Vida”, pudessem receber a boa notícia.

“Recebemos a emenda do deputado federal Herculano Passos, os recursos já estão depositados na Caixa Econômica, o projeto já está concluído. A licitação será iniciada em quinze o-preu vinte dias, no máximo, e as obras terão início daqui a dois meses”, anunciou o prefeito João Mello à vitrine online na última sexta-feira (11), exatamente no momento em que vistoriava o local, acompanhado do vice-prefeito Valdemar Cardoso e do secretário de Obras, César Petrucelli.

Em vez de apenas 400 metros de calçamento na área mais crítica e insegura para os transeuntes anunciados pelo prefeito anterior, mas não realizados, agora a área abrangida será mais extensa [840 metros], indo da ponte de acesso, próxima à rotatória da avenida Antonio Falci, até a bifurcação de acesso para Mainrique. Além da calçada também será feito recapeamento em todo esse trecho.

“Vamos fazer recapeamento total calçada larga para que as pessoas possam transitar com segurança. Hoje é um perigo muito grande nesse trecho é curva praticamente não tem calçada as pessoas tem que andar na estrada”, afirmou João Mello. Acrescentando:

“É grande o perigo de ser atropelado e a gente está atuando para que isso mude para melhor a vida das pessoas. Nosso trabalho pode ser parecido que ia demorar um pouquinho que as coisas estavam muito lentas, mas é porque a gente quer fazer tudo certo, tecnicamente de forma adequada, dentro da lei e que seja duradouro, não fazer uma obrinha de qualquer maneira daqui a pouco está quebrando a gente tem que começar tudo de novo.”

Sobre a iluminação do trecho, o prefeito disse: “Nosso compromisso é iluminar essa região porque o número de pessoas transitando por aqui é muito grande.”

MEMÓRIA*

Vitrine online publicou cinco notícias apontando o grave problema de segurança – de quedas e atropelamentos – a que estão (ainda) sujeitos as pessoas que, para ir ou voltar da cidade a pé, caminham por uma valeta irregular, frequentemente coberta de mato e lixo. A primeira delas foi publicada no dia 25 de maio de 2015, sob o título: “Uma vergonha, diz mulher sobre sujeira e falta de segurança para chegar ao centro de Ibiúna.”

Ela se referia a uma valeta sinuosa e irregular, por onde escorrem as águas da chuva, que margeia o trecho inicial, em curva, da Estrada da Cachoeira. Nessa via, a partir de fevereiro daquele ano muitas famílias começaram a se mudar para o Condomínio Residencial Ibiúna [nome oficial dado a um conjunto de 472 residências do Programa “Minha Casa, Minha Vida”]. Atualmente, a população do condomínio ultrapassa a 2.000 pessoas que se utilizam diariamente da estrada para ir ou voltar da área urbana de Ibiúna e têm que caminhar pela pista de rolamento por falta de espaço.

Disputam espaço com ônibus, caminhões, carretas, carros, tratores, motos, etc. São jovens, bebês empurrados em carrinhos, idosos, pessoas com dificuldades de locomoção. Pelo menos uma mulher teve ferimento grave. Quando caminhava na valeta, escorregou, bateu com a barriga numa pedra e teve um buraco aberto na barriga. Como é diabética o ferimento não cicatriza.

No dia 22 de setembro de 2016, um homem foi atropelado no local porque um carro em velocidade. Sofreu ferimentos graves e se não fosse jovem e forte poderia até ter sofrido danos irreversíveis. [Para acompanhar todas as notícias, basta entrar na vitrine online e no espaço de Pesquisa digitar “Calçada da Cachoeira”]

*Esse foi o texto de abertura de notícia publicada em 6 de maio de 2016.

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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