COM A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL, BRASIL VAI MUDAR PARA A MESMA COISA

Entre um fundamentalismo conjuntural (bolsonarismo) à moda brasileira, com alto teor de intolerância delirante, e a obsessão fanática por retorno do petismo, visto em um emblema em duplicata lula-haddadista, a eleição de 7 de outubro trará uma mudança no Brasil para a mesma coisa.

Se não houver nenhuma alteração no andar da carruagem, os brasileiros – imensa e cegamente iludidos – que se preparem para nenhuma melhora real e substantiva para o País.

Ao contrário, os escombros deixados pelo petismo no poder e o catastrófico governo liliputiano de Michel Temer, estarão muito acima das capacidades humanas ordinárias.

O País precisará de titãs que, infelizmente, são figuras mitológicas da cultura grega e provavelmente não aceitariam receber tal missão por esdrúxula.

Impressiona a massa de “informações” [grande maioria falsa e tendenciosa] que abunda nas redes sociais. Nem mesmo o Facdebook está a salvo da guerrilha perpetrada de modo invasivo em suas páginas. Algumas parecem inapagáveis e até mesmo fora do alcance de denúncias feitas ao gigantesco portal.

A delinquência digital corre solta, muito provavelmente movida por dinheiro público bilionário destinado aos partidos políticos e injetado nas redes sociais, já que os tempos concedidos na mídia televisiva parecem insuficientes para enganar o povão, mais uma vez, como reza a tradição.

A ausência absoluta de ética e de moral é o pano de fundo da busca agressiva e torpe do poder político e de suas bene$$e$. A intensidade do esforço de poucos meses justifica os lucros a serem obtidos nos próximos quatro anos, tudo tirado diretamente do bolso da nação.

De onde, além do desespero crônico, a maioria da população brasileira passa a acreditar nas promessas que estão sendo feitas a mancheias pelos autonomeados salvadores da pátria? Como os indivíduos conseguem assumir posições tão radicais e fanáticas e se ofenderem entre si? O que justifica um sonho tão absurdo em algo que tem tudo para frustrar a todos?

Por que pretendem enfiar goela abaixo dos outros, imagens criadas pelo oportunista marketing eleitoral que invariavelmente procura iludir até o fechamento das urnas? É bom saber que para esse caso não tem caminho de volta.

Os afortunados que conseguem entrar no olho do furacão podem assistir a esse filme cujo final pode ser antecipado, porque enxergam além das vendas que parecem terem sido colocadas nos olhos de milhões de brasileiros. O problema se tornará visível quando, e se isso acontecer, elas caírem ou forem retiradas pela dura realidade. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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