IBIÚNA URGENTE – BIOCENTER VOLTA A FAZER EXAMES HOJE, MAS PODE PARAR DE VEZ O SERVIÇO A PARTIR DESTA 4ª FEIRA

“Em respeito à população, nós vamos ativar agora os serviços de análises clínicas no Hospital Municipal e no Posto Central de Ibiúna, mas se até quarta-feira (19) a Prefeitura não realizar os pagamentos em atraso, nós vamos rescindir o contrato e parar de vez com os serviços que vínhamos prestando com o nosso melhor empenho”.

São palavras do proprietário do Biocenter Laboratório de Análises Clínicas, localizado no município de Iperó, o bioquímico Edson Prado de Oliveira, em entrevista exclusiva à vitrine online agora há pouco. A coleta dos exames no Posto Central, na avenida São Sebastião e nas UBSs, está paralisado há cerca de uma semana porque a empresa está sem receber pelos serviços há mais de três meses.

Oliveira disse ter iniciado o atendimento a Ibiúna, depois de vencer concorrência pública, “oferecendo o melhor preço, empenho e condições vantajosas para a Prefeitura de Ibiúna, que passou a ser um xodó para nós”.

“Nós instalamos aparelhos de última geração no Hospital Municipal e mantemos onze funcionários em Ibiúna para a realização das coletas e, mais, estávamos enviando resultados em três ou quatro dias, com o objetivo de contribuir para o melhor atendimento médico à população”, assinalou o proprietário da empresa.

O Biocenter, mantendo atendimento 24 horas, em 120 dias entregou 30.156 resultados laboratoriais, sem a contrapartida de pagamento por parte da Prefeitura, o que “gera uma série de problemas operacionais para nossa empresa”.

Em relação ao atendimento no Hospital Municipal, Oliveira afirmou que, mesmo sem receber, manteve os serviços de emergência e no Pronto Socorro Infantil, já que “as crianças devem ser tratadas ainda com maior atenção”.

Além de Ibiúna, a Biocenter atende a sete municípios da Região. (C.R.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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