OPINIÃO – É IMPRESSIONANTE A NEGLIGÊNCIA DO GOVERNO DE IBIÚNA COM SUA IMAGEM PÚBLICA

A imagem pública do atual governo de Ibiúna foi construída ao longo da gestão, que ainda tem pela frente mandato de um ano e cinco meses, reflete notável e persistente negligência com esse aspecto da maior importância para qualquer político que almeje construir uma carreira bem sucedida.

A imagem é resultado da somatória das impressões que os outros têm de alguém por meio de traços percebidos na forma como se relaciona com os outros.

O que os outros acham de alguém determina a qualidade, a confiança, o respeito e a autenticidade nas relações recíprocas, que funcionam como espelhamento que pode ou não ser fiel à realidade.

Em suma, a imagem de uma pessoa ou de um objeto, a forma como é percebida, é, portanto, uma questão decisiva para quem precisa de apoio, compreensão e respeitabilidade.

É notório, quando se escutam ou se leem as vozes dos munícipes, que sua imagem pública está marcada pelo que se viu e se verifica até os dias presentes.

As impressões que os cidadãos têm dos governantes não se forma apenas nas relações imediatas, mas através das suas extensões objetivamente observadas no dia a dia: no Hospital Municipal, no Centro de Especialidades, na Rodoviária, no lixo, nas estradas, como a do Verava, um pesadelo para a população dos bairros da região.

É oportuno mencionar as obras iniciadas e não concluídas por governos anteriores e que continuam como escombros abandonados, como do Posto Central na avenida São Sebastião ou a famigerada ciclovia.

Faltou e é escassa a visão da importância de uma comunicação aberta, transparente, competente, coerente com a população, o que indica uma incapacidade palmar no uso de uma ferramenta que compõe no mínimo 85% do sucesso de qualquer empreendimento humano, como foi confirmado por extensa pesquisa feita nos Estados Unidos pela prestigiosa Universidade de Harvard.

Peter Ustinov, ator e escritor inglês, definiu a comunicação como “A arte de ser entendido”. Parece que, para que isso se confirme na prática, primeiro é preciso que a pessoa se entenda, fazendo um simples exercício de se questionar corajosamente sobre o que acha de si mesmo.

Por último, mas não menos importante, é preciso lembrar a lei de causa e efeito no processo da comunicação pública, sobretudo quando é tratado sem o devido cuidado ou menosprezado ou mal direcionado. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

 

 

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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