BOCA NO TROMBONE – POPULAÇÃO DE IBIÚNA RECLAMA DA FALTA DE COLETA DE LIXO EM TODO O MUNICÍPIO

A empresa ICOM – Construções Eireli – EPP paralisou as operações dos cinco caminhões locados pela Prefeitura no início de junho, por falta de pagamento, segundo apuramos com fontes fidedignas. Exatamente essa é a principal queixa dos munícipes encaminhada para a coluna BOCA NO TROMBONE que estreia hoje e está à disposição de toda a população do município e Região. Esperamos os esclarecimentos oficiais das autoridades.A coleta de lixo está sendo feita de modo limitado e precário por pequenos caminhões-baú, um deles com placas de Votorantim, provavelmente para amenizar a situação.

Os cinco caminhões da locadoras são equipados com compactadores e no contrato firmado com a Prefeitura estava previsto que outros quatros ficariam de reserva, mas nenhum está operando.

A falta de coleta de lixo no município foi o assunto mais frequente nas últimas horas postado no grupo do Conselho Gestor e Participativo do Município e da População de Ibiúna – Congempi.

Veja algumas das reclamações encaminhadas para revista vitrine online, que espera esclarecimento oficial da Municipalidade.

JEMIMA – “Estamos sem coleta de lixo aqui no Jemima faz uma semana.” – Fátima Ismail Ibrahim Russo.

VILA LIMA – “Aqui no bairro de Vila Lima as luzes da rua Joaquim Gabriel Soares estão todas queimadas. Já pedimos reparos, mas até agora nada foi feito.” – Ângela Fernandes.

AREIA VERMELHA – Eu resido no bairro de Areia Vermelha, o poste em frente a minha chácara está sem lâmpada há três anos, sim….três anos. Vou à prefeitura, dizem ser com a empresa de energia, vou à empresa de energia, dizem ser com a prefeitura. Minha chácara fica a exatos seis quilômetros, entrando à esquerda no quilômetro 74 da Bunjiro. Pessoas transitam por ali à noite, trabalhadores, estudantes, mas eu desisti, cansada de perder meu precioso tempo.” – Burgos Cris.

MORRO GRANDE – “Faz uma semana que a coleta do lixo não é feita no bairro do Morro Grande.” – Edvaldo Costa.

IBIÚNA GARDEN – “Estamos precisando de rede de esgoto no bairro Ibiúna Garden. A Sabesp fez toda instalação há mais de dois anos e até agora nada.” – Adriana Catóia.

RESIDENCIAL EUROPA – 1. “Gostaria muito de saber quando a coleta de lixo irá passar na rua Moscou, no Residencial Europa. Estamos há mais de duas semanas sem coleta, os sapos estão invadindo as ruas, fora o mau cheiro;

  1. Na rua, há uma placa da Caixa Econômica Federa, indicando que as ruas Moscou e Vitória receberiam pavimentação, recapeamento, drenagem e sinalização. A obra cujo custo previsto é de R$ 274.302,28 deveria ter sido iniciada no dia 26 de junho (e já estaria concluída), mas não começou até agora. Temos três vereadores no bairro mas, infelizmente, só vêm até nós quando precisam de votos.” – Denise Maria.

ESTRADA DO VERAVA – 1.“Ontem (7) à noite voltando para casa danifiquei  a roda do carro da paróquia, neste pequeno buraco na Estrada do Verava.” – Padre Antonio Carlos de Souza.

  1. “Esse buraco localiza-se na reta de Furnas, da Estrada do Verava, mas todo o trajeto se encontra em péssimas condições de tráfego. Risco a todo instante de se envolver em acidente…péssimo.” – João Buava.

HOSPITAL MUNICIPAL – “No dia 4 de setembro, por volta das 23 horas fui dormir e comecei a sentir dores no estômago, que subia para o peito e descia para a barriga. Com dores fortíssimas, vomitei muito e desmaiei no banheiro. Meu marido chamou o vizinho e me colocaram no carro e como eu não voltava, pararam no resgate ali na marginal. Meu marido teve que bater muito na porta para eles saírem. Aí saíram dois paramédicos que tentaram me reanimar e nada. Aí, fui internada na emergência e fui voltando devagar. Chegou um médico, com aspecto sonolento. Ele perguntou o que eu tinha e eu continuava vomitando. Ele falou para uma enfermeira aplicar um remédio na veia. O medicamento acabou, mas não apareceu ninguém para desligar. Meu marido desligou a mangueirinha. Já estava amanhecendo, eram 6 horas e nenhum médico mais veio me ver. Pedi para meu marido rodar lá dentro.

Ele achou um médico que acabara de chegar. Ele perguntou se havia parado de vomitar e eu respondi que sim e ele falou ‘pode ir embora’. Meu marido procurou por uma enfermeira a fim de que viesse tirar a agulha injetada no meu braço. Retornei para minha casa e até hoje não sei o que tive. Eles nem perto de mim chegaram, nem pressão mediram. E olha o meu braço. Está roxo e dolorido. Parece que tem uma pedra dentro.” – Cristina Helena Castro, moradora no bairro Lajeadinho.

 

 

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SAIBA COMO ENVIAR SUA MENSAGEM

Você pode enviar sua queixa, reclamação, sugestões, elogios, ou ideias para o email vitrinesp@gmail.com ou para o zapp 15 9.9612-3685. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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