TECO É SEPULTADO EM IBIÚNA SOB FORTE COMOÇÃO DE FAMILIARES E AMIGOS

O corpo do jovem ibiunense Ewerton Domingues Cardoso, 31, que morreu ontem (27), foi sepultado na tarde deste domingo (28) no Cemitério da Paz, na região central da cidade.

O velório ocorreu na Igreja Adventista do bairro Feital sob forte comoção tanto por parte de seus familiares quanto de muitos amigos.

Teco, como era seu apelido, era muito querido. Mais de quinhentas pessoas passaram na igreja; dezenas de motos e carros participaram do cortejo. Muitas pessoas choravam e não se conformavam com sua morte em um acidente de trânsito.

O QUE ACONTECEU

Teco, depois de trabalhar toda a noite em uma roça voltava para casa dirigindo um Fiat Uno, tendo ao lado no banco do passageiro seu colega Fabiano.

Às 5h50, quando um Corolla branco, ao ultrapassar outro carro que estava em sua frente, entrou na contramão na altura do km 69 da rodovia Bunjiro Nakao, num local em que a ultrapassagem é proibida, provocando um forte choque frontal com o Fiat Uno, que teve toda a sua frente destruída.

Com o choque e os graves ferimentos Teco ficou imediatamente inconsciente, foi entubado no Hospital Municipal de Ibiúna e levado para o Hospital Adib Jatene, em Sorocaba, onde passou por cirurgia. Morreu às 14h30 do sábado, 27, sem ter recobrado a consciência.

Seu colega, Fabiano, teve quebrado os dois fêmures, e se encontra com gaiolas nas pernas. Seus parentes abriram uma vaquinha para ajudar a família. Tanto ele quanto Teco trabalhavam na roça sem registro, situação muito comum em Ibiúna.

A família de Teco, mulher, filha e enteada, dependia do trabalho dele.

O CORTEJO

Uma viatura da Guarda Civil Municipal, com a sirene ligada, abria o cortejo, seguida por dezenas de motocicletas, que aceleravam os motores provocando um som marcante. Atrás, dezenas de carros também faziam parte da fila de adeus

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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