IBIÚNA – PREFEITURA ARRECADA R$ 600 MILHÕES NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE GOVERNO
A prefeitura de Ibiúna arrecadou até o dia 31 de janeiro, ou seja, em quinze meses de governo, exatos R$ 597.531.732,37. Vitrine online teve que recorrer a pessoas que, até por dever de ofício, acompanham o desempenho da administração pública municipal, para conhecer esse montante com exatidão.
Essas mesmas fontes informaram que o portal de transparência do Executivo não está acessível e que dá “error” todas as vezes em que se faz a tentativa de acessar a multidão de números que permitem avaliar a evolução e a capacidade financeira do atual Poder Executivo.
Um dos leitores da revista que faz, ou procura fazer, acompanhamento dos dados da prefeitura, costuma cotejar o volume de dinheiro arrecadado com a realização efetiva de investimentos em obras e serviços públicos.
O que lhe chamou a atenção mais recentemente, foi a decisão de “conter” os gastos (?) na área da Educação, ao retroagir as bases de cálculos para os professores com longa carreira no magistério público municipal, fazendo com que suas vantagens tenham como referência o salário base e não o novo piso salarial nacional de R$ 4.420,55, para 40 horas semanais, e de R$ 3.300,00, para 30 horas. [Leia notícia sobre aprovação de projeto de lei complementar sobre o assunto publicada em vitrine online]
O argumento utilizado pelo Executivo é que não haveria recursos suficientes para pagar o piso salarial nacional, depois de ter sancionado e publicado um projeto de lei ordinária que, por força de um artigo incluso durante negociação com a categoria e discutindo na Câmara Municipal, contemplou todos com o piso salarial nacional. Esse projeto de lei ordinária foi, como noticiamos, revogado.
“Estamos exaustas com a forma como a Prefeitura vem nos tratando nessa questão”, disse uma professora a vitrine online.
Aqueles que recebem menos do que o piso salarial nacional serão reajustados até o novo piso, tendo, por exemplo, aumento real, enquanto os antigos permanecerão nos patamares atuais.
Outra crítica recebida por vitrine online diz respeito às condições das estradas, ainda que se reconheça que houve de fato chuvas intensas e que as chuvas sempre causam danos nas vias públicas, sobretudo nos bairros que vêm enfrentando situações intransitáveis.
“Na realidade”, disse um leitor, “não existe rua sem buracos no município, para não falar da avenida Antônio Falci, recapeada no ano passado e que continua afundando ou esfarelando, enquanto a prefeitura atribui a responsabilidade da obra do DER, que, sem dúvida, executou, por meio de uma empresa contratada, um serviço de notória falta de qualidade.” Novos reparos deverão ser feitos pela quinta vez na avenida com 3,5 quilômetros de extensão e uma das mais importantes do município.
Leitores também enviaram fotos de máquinas paradas [uma delas dentro de um condomínio, onde permaneceu por mais de vinte dias] supostamente à espera de que o tempo melhore para que as obras de recuperação das estradas sejam retomadas, “serviços que poderiam terem sido feitos preventivamente antes das chuvas previstas em todos os verões”, comentou um leitor que pediu para não ser identificado.
