IBIÚNA – AUMENTAM VALORES DAS MULTAS NOS CASOS DE PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

A Prefeitura de Ibiúna informa que, de acordo com o Decreto nº 3105/2023, ficam instituídas novas penalidades para a infração de sossego.

As multas vão de 15 UFMI [R$ 1.291,05] a 60 UFMI [R$ 5.164,20] e, em caso de reincidência, o equipamento de som poderá ser apreendido.

Lembrando que o Valor da Unidade Fiscal do Município de Ibiúna (UFMI), em 2023 é de R$ 86,07.

Denúncias: ligue 153 ou (15) 3241-2509.

SITUAÇÃO É PREOCUPANTE

Os casos de perturbação do sossego em Ibiúna vêm chamando a atenção das autoridades de segurança que atuam no município pelo número de ocorrências.

Nos finais de semana, passam de 120 as chamadas por mês vindas de bairros próximos ao centro e nas áreas rurais, muitas vezes com dezenas de quilômetros de distância umas das outras.

Em entrevista à TVUNA [foto) cujo tema foi exatamente “Segurança Pública em Ibiúna”, no dia 3 de maio último, com a participação do secretário municipal de Segurança Pública, do comandante da Guarda Civil Municipal e do comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, esse foi considerado o assunto mais desafiador e trabalhoso para as autoridades, exatamente pela quantidade e diversidade de reclamações recebidas.

O comandante da GCM, Antônio Moraes, disse hoje (17) à tarde a vitrine online que, diante da grave situação que está sendo enfrentada, a corporação “fará o possível e o impossível” para reverter esse quadro. E acrescentou: “Nós estamos cientes do grande mal-estar provocado pelos infratores a famílias que precisam de sossego para dormir e descansar em suas residências.”

HOMICÍDIO

Foi exatamente um desses problemas que provocou na noite de 22 de março último um homicídio no bairro do Gabriel. Um homem foi reclamar do som alto em uma residência e acabou matando a tiros o proprietário da casa e ferindo seu filho. Fugiu, mas acabou se entregando e está preso.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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