IBIÚNA – URNAS REVELARÃO DESEJO DE MUDANÇA NA CIDADE

Estejam certos os candidatos a prefeito de Ibiúna: no dia 6 de outubro a maioria da população que comparecerá às urnas e depositará seus votos que expressarão nitidamente seu desejo de mudança.

Já escrevemos aqui que os eleitores de 2020 não são os mesmos os de agora: foram sensibilizados e de certa forma despertados pelo intenso fluxo de informações, algumas vezes falsas, disponibilizados pelas redes sociais.

Os políticos tradicionais e conservadores demonstram terem permanecido na velha política baseada na crença de que o povo pode ser enganado o tempo todo, o que é cada vez menos verdadeiro.

Ouvi centenas de pessoas, da zona rural e da área urbana, e concluí que o povo, não todo é preciso admitir, abriu os olhos, passou a ver claramente seus direitos como cidadãos e, especialmente, que eles vêm sendo desrespeitados ou mesmo violados sem o menor pudor, ou vergonha.

Quem “ouve” o coração do povo consegue perceber que de tanto e contínuo sofrimento sentido nas suas mais variadas versões, mesmo sendo céticos em relação ao comportamento ético dos políticos ultrapassados pela realidade dos fatos, estes perderam suas máscaras e seus disfarces.

Quem passa pelas ruas e praças públicas da cidade, não raro se depara com pequenas florestas artificiais formadas por bandeiras verticais com os rostos dos candidatos que tremulam sopradas pelo vento da Primavera.

Vento, como se sabe, é uma forma de movimento do oxigênio que se agita por alterações atmosféricas. Parece que, enfim, o povo deseja respirar novos ares com a necessária mudança!

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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