TENHAMOS FÉ, IBIÚNA VAI DAR CERTO!
Se o advogado Mário Pires, que assume o governo municipal de Ibiúna no dia 1º de janeiro de 2025, der um passo além, rompendo antigos limites que pontificam os políticos tradicionais da cidade – e, desse modo, mantêm a estrutura política e administrativa num conservadorismo disfuncional –, já terá merecido ser eleito prefeito por uma estrondosa e histórica quantidade de votos.
Mas, certamente, isso apenas não será o bastante para suplantar o tamanho dos desafios a serem enfrentados diante da herança recebida do atual governo e de anteriores, em relação a questões complexas que envolvem conhecimentos técnicos precisos a respeito de contratos firmados, convênios, licitações, serviços públicos.
As queixas sobre a resistência em relação ao processo de transição por parte da atual governança são de domínio público , assim como a potente decisão do Ministério Público do Estado de São Paulo obrigando os atuais detentores do Poder Executivo a fornecer as informações de forma irrestrita, ressalvando que caso isso não aconteça, a partir do dia 2 de dezembro, até força policial poderá ser empregada para garantir o cumprimento da decisão judicial.
Uma situação revelada diz respeito à dívida pública de R$ 140 milhões que cairá nas costas dos futuros gestores, talvez indicador de uma ponta de iceberg.
Mário Pires tem declarado que seu governo primará pela transparência e que tão logo tenha completado um raio-X por meio da obtenção dos dados reais sobre números e fatos revelará a realidade constatada à população.
Numa andança marcada por diversos contatos de natureza político-administrativa no âmbito estadual e federal, num concerto que revela um dinamismo impressionante, tem feito uma divulgação intensa de suas movimentações, até mesmo explicando a razão delas: conseguir recursos para o município de Ibiúna. Seu partido, Republicanos, tem lhe dado um apoio considerável.
No entanto, a tarefa e os desafios que deverá enfrentar são imensos e, não se pode esperar de modo ansioso e irrealista que os resultados ocorram como se fossem produto de um milagre, mas sim de trabalho e dedicação. As atitudes do novo chefe do Executivo, essas sim, deverão ser públicas e notórias desde o início.
Seu êxito, se presume, dependerá do apoio de toda a população e também da conduta ética e moral do parlamento ibiunense que, igualmente, precisa adotar novas condutas compatíveis com os novos tempos em que o ato político não pode servir a interesses pessoais e sim e, prioritariamente, aos da população.
O tamanho da esperança depositada pelos eleitores em Mário Pires está relacionado a um fator decisivo: ele não poderá errar, ou de forma positiva, seu governo tem de dar certo, por uma razão singela: é isso que o povo deseja e quer.
Se a política foi inventada pelos homens para promover a felicidade das pessoas, como terá sido, então há boas razões para que tenhamos fé. Ibiúna vai dar certo! (C.R.)
