IBIÚNA – NOTÍCIA DO AUMENTO DO IPTU 2026 IMPACTA A POPULAÇÃO

A notícia publicada ontem (11) por vitrine online informando que a Câmara Municipal autorizou a Prefeitura de Ibiúna a atualizar o valor do IPTU para 2026 provocou imediatas reações de indignação dos leitores.

“Lamentável, sem sentido”, declarou Clarice Costacurta, indagando “quais vereadores aprovaram o aumento”, assim como perguntaram outras leitoras e leitores.

Bia Carvalho: “Pago a conta de luz, taxa de iluminação pública, não tenho iluminação na minha rua, pago IPTU, taxa de lixo, também não tenho coleta. Me corrijam, se estiver errada”.

Marcileia Lopes: “Podia mandar esse aumento para quem o aprovou, já que está alto o valor.”

Valdete Santo: “Nossa! Já pago muito caro, aonde a gente vai parar?”

ATUALIZAÇÃO OU AUMENTO?

À noite, o vereador Carlinhos Marques (Podemos), líder do Governo no Lesgislativo, enviou mensagem esclarecendo que “o reajuste do IPTU será a mesma correção da inflação”, cujo percentual é de 4,68%, sugerindo que, na realidade, não se trata de aumento e sim “apenas um reajuste da inflação acumulada”.

Renato Bonavigo, no entanto, rebateu o edil nos comentários divulgados no Facebook: “Desculpe vereador, mas se o valor atual foi alterado para um valor maior, isso é um aumento, independente do nome que se dê. Vai sair do bolso do contribuinte.”

COMO FOI A VOTAÇÃO

Votaram a favor do pedido do Executivo os vereadores: Abel do Cupim, Carlinhos Marques, Carlos Eduardo (Pururuca), Devanil da Ressaca, Diltão, Dito Santos, Paulinho Dias, Rodrigo Moraes, Tiago Godinho e Valnei Galvão.

Votaram contra: Francine Bello, Charles Guimarães, Lucas do Samu e Lucas Pires.

O vereador Rodrigo Lima não votou. Segundo informou a Câmara, ele se retirou em determinado momento da sessão para fazer exame médico.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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