IBIÚNA 157 ANOS – CRIANÇAS VEEM PROBLEMAS, MAS REALÇAM O AMOR QUE SENTEM PELA CIDADE

Vitrine online fez uma proposta para os alunos da Escola Municipal Vereador José Muniz, no Bairro da Cachoeira, crianças com idades entre nove e dez anos: “Como você vê Ibiúna?”. Trata-se de uma forma de evocar a percepção e os sentimentos delas sobre o lugar onde vivem com suas famílias. E o resultado aqui está: sem exceção, todos os participantes fizeram uma inequívoca declaração de amor à cidade, ainda que reconheçam de suas experiências diretas e do que ouvem falar em sua casa que há muitos problemas a serem resolvidos.

As professoras disseram que assim que o tema foi proposto, a primeira tendência demonstrada pelas crianças era apontar os problemas como lixo, saneamento básico, buracos nas estradas. Mas no andamento do trabalho emergiu uma visão mais positiva. De qualquer forma, as crianças se expressaram como cidadãs.

Uma menina que fez o texto mais longo, enfeitou a página do papel almaço com pequenos corações coloridos e a frase em cor-de-rosa: “Eu amo Ibiúna”. Mas deixou de assinar. Eis um resumo: “Gosto de viver no meio da Natureza. Gosto de ver cavalos, borboletas, flores, árvores, frutos e, principalmente, as represas, onde posso me divertir. Quero que todos sejam felizes aqui.”

Numa letra diminutíssima, Ana Heloisa Ribeiro Batista, expressa seu desejo: “Eu queria que tivesse mais liberdade para os passarinhos, papagaios, gaviões e corujas. Queria que as pessoas não jogassem lixo na rua. As ruas têm buracos e quando chove…”

“Eu adoro Ibiúna. Tem cada coisa legal: a represa, o mercado de Ibiúna é muito grande, tem cada coisa legal. Eu moro num sítio muito grande”, comenta Gabriel Rodrigues Borgen.

“Vejo no meu município muitas coisas boas, como as cachoeiras, carros, motos, festas nos bairros, lagos, casas e prédios, estradas e farmácias e mercados”. Declaração de Jully Shayene dos Santos Cavalheiro.

Com a palavra Maria Eduarda Vieira dos Santos: “Ibiúna é uma cidade muito legal, eu gosto muito de morar nela, eu amo muito essa cidade. Tem muitas coisas especiais e legais. A escola é muito legal e importante e os professores são muito especiais. É importante respeitas as regras: não jogar lixo no chão e nos mares…a segunda regra é: não poluir o meio ambiente e a ter respeito com os animais.”

Agora é a vez de Tainá de Oliveira: “Eu gosto muito das festas de São Sebastião, do aniversário da cidade e a festa de maio. Ibiúna é uma cidade muito legal, com alegria e diversão.”

E o que diz Thiago Souza dos Santos: “Eu amo Ibiúna, é um lugar muito tranquilo sem movimento, mas um lugar que eu mais gosto é o mercado, eu compro vários doces, pessoal, agora a história está acabando. Tchau!”

“Eu vejo Ibiúna o meu município. Muito legal. Eu gosto de ir no rio , no parque e no aniversário de Ibiúna e na Festa de Maio”, escreve Tayane Ana da Cunha Silva.

Diego da Silva: “Eu gosto muito de Ibiúna, de brincar no parque de Ibiúna, da festa de São Sebastião. Fim”.

“Vejo Ibiúna como uma casa para a minha família. Ibiúna é vida para mim”, afirma Mayara Godinho Oliveira.

Fechando os depoimentos, a senhorita Laura Fernanda: “Meu município é bom porque me faz feliz e me traz alegria e é linda e muito bom para o meu coração e para minha família, para minha escola. Eu adoro meu município.”

Agradecimento

 Vitrine online agradece pelo apoio recebido da secretária da Educação Naiane Aparecida Lopes Pereira Leite, da vice-diretora da Escola Municipal José Muniz, Cecília Vieira de Góes, assim como das professoras Regina Helena de Camargo Oliveira, Eliana da Silva Oliveira Pissera e Márcia Maria Machado Cordeiro Fanti. Todas foram prestativas e decisivas para a elaboração desta reportagem num prazo curto.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.