Leandrão é assassinado ao lado da rodoviária com mais de dez tiros

Leandro Carmelo Hamada, 34, casado, conhecido na cidade de Ibiúna como Leandrão, foi morto por volta das quatro horas da manhã de hoje, em frente à Estação Rodoviária, na rua Prefeito Angelino Falci, com mais de dez tiros calibre 9 mm, arma de uso restrito.

A ocorrência foi atendida por policiais militares como averiguação de disparos. Ao chegarem ao local, Leandro já estava morto e sozinho dentro do seu carro, um Vectra cinza, placas de Ibiúna DTW 3122, e sua arma foi encontrada embaixo do banco, o que pode indicar que ele não teria tido tempo de reagir.

De acordo com informações da Delegacia de Polícia de Ibiúna, colhidas agora há pouco, há indícios de que se trata de uma execução pela forma como o crime foi cometido. O corpo de Leandro foi transferido para o IML de Sorocaba.

Como não houve testemunhas, os dois investigadores que estavam de folga e foram chamados para atender a ocorrência, tentam descobrir a existência de câmeras nas proximidades, a fim de encontrar alguma evidência de autoria.

Leandrão era muito conhecido e trabalhava como segurança. Um dos seus mais ilustres clientes foi o ex-secretário da Saúde de Ibiúna, Paulo Niyama, que contava com seu serviço pessoal e nos show que promoveu na cidade. A notícia da morte de Leandro se espalhou pela cidade imediatamente e assustou a população.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.