ALEGRE E VIBRANTE, TORCIDA IBIUNENSE LOTA PRAÇA DA MATRIZ

Linda, alegre, vibrante, jovial. Assim estava a torcida ibiunense reunida na praça da Matriz na tarde de hoje (17), colorida de verde e amarelo, durante o jogo do Brasil com o México, apesar do zero a zero. De olho fixo no telão e atenta
a cada lance. Houve um grito de gol, mas o goleiro adversário estava com asas de anjo e segurou a bola.

O goleiro Júlio César também fez defesas com garra. Foi um jogo pau a pau, coisa que acontece em Copa do Mundo, e que serve para Scolari e seus craques acordarem para os novos desafios  e recuperarem o ponto perdido, muitas vezes decisivo nas partidas finais.

Esse empate pode servir para que a equipe brasileira, estimulada por duzentos milhões de torcedores, ponham os pés no chão da realidade das competições e se comporte com profissionalismo e equilíbrio e, por que não?, com humildade. O resultado de Alemanha e Espanha está aí para mostrar que vem dureza pela frente. Vai ser preciso muito fôlego, mais acertos nos passes de bola e finalizações criativas para surpreender a defesa com agilidade e a ginga brasileira tão conhecida.

A partir da uma hora da tarde a cidade de São Paulo travou por completo. Somando o tempo para escapar do trânsito urbano até chegar a Ibiúna foram gastas três horas. Era multidão de gente a pé, congestionamento em todas as ruas e avenidas e nas transversais. A ansiedade para chegar em casa para assistir ao jogo fez milhares de pessoas irem de automóvel para o trabalho.

Mas, enfim, em Ibiúna a bela festa na praça da Matriz compensou o desconforto da viagem. Muita gente jovem unida pela mesma expectativa de uma vitória brasileira que se não veio desta vez, pode vir em seguida e, mais uma vez, a beleza e a alegria se reunirão na praça mais famosa da cidade. Essa confraternização esportiva faz bem ao coração.

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.