EXCLUSIVO – DUPLICAÇÃO DA BUNJIRO PODE TRANSFORMAR A “RODOVIA DA MORTE EM AVENIDA DA MORTE”?

Pelo menos um condomínio localizado no trecho que será duplicado na Rodovia Bunjiro Nakao deverá fazer um manifesto pedindo a revisão do projeto apresentado ontem (3) pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER na Câmara Municipal de Ibiúna considerando que a obra criará diversos pontos de alto risco de atropelamento de pedestres.

O fato de terem sido previstas as construções de onze dispositivos – retornos, acessos e alças – em nível [isto significa que as travessias terão que ser feitas diretamente nas pistas] e a rodovia ter sua largura ampliada dos atuais 7 m para 14 m, mais 2 metros de canteiro central e 3 de acostamento em ambos os lados da rodovia onde o trânsito será de velocidade – esses fatores deverão contribuir para expor os transeuntes a situações efetivas de serem colhidos pelos veículos.

“Se a necessidade dessa revisão não for considerada pela engenharia do DER, a duplicação da Bunjiro Nakao, que é um projeto muito importante para Ibiúna e os demais municípios da região, poderá transformá-la de ‘Rodovia da Morte em Avenida da Morte’”, declarou um dos moradores do condomínio.

“Temos a certeza de que o prefeito Eduardo Anselmo [de Ibiúna], que tomou para si a tarefa de reunir e ouvir os munícipes – proprietários de áreas que serão desapropriadas, comércios que não contam com acesso oficial e entabular entendimentos a fim de viabilizar a construção de marginais no trecho urbano do município – irá apoiar nosso manifesto em nome de todos os munícipes.”

Ainda hoje (4), vitrine online ouviu do prefeito Eduardo Anselmo que essa questão também já faz parte de sua preocupação e que conduzirá esse assunto a fim de equacioná-lo junto ao DER.

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.