IBIÚNA PARA EM FERIADO NA SEGUNDA-FEIRA PARA REVERENCIAR SUA PADROEIRA

Ibiúna para nesta segunda-feira em feriado local para reverenciar o dia de sua padroeira, Nossa Senhora das Dores. A imagem reproduzida é da santa que tem seu lugar no altar-mor da Igreja Matriz. A cidade foi fundada em 1811 sob a proteção da santa que, junto com Jesus, seu filho, representa para o mundo cristão a redentora do gênero humano. Sua veneração teve início no dia 15 de setembro de 1239, em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria. Uma revelação lembra que quem orar por Ela recebe sete graças.

Nossa Senhora das Dores aparece tendo sete espadas e por ter, no seu coração imaculado, sido trespassada por uma espada de dor, ao testemunhar todo o sofrimento do seu filho, vindo à Terra para redimir a humanidade. Ela figura como a Rainha dos Mártires a nos lembrar para nos afastar do pecado, nos dar força, auxílio e paciência, para “levarmos nossa cruz, assim como protagonizou Jesus, do qual somos todos irmãos”.

Prega a Igreja que a Virgem Maria nos convida a meditar profundamente sobre os episódios mais relevantes do Evangelho que narram a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. A padroeira de Ibiúna, que defende e protege seus filhos, é conhecida por vários nomes, conforme as circunstâncias em que se manifestou, como Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Pranto, Nossa Senhora da Piedade [Pietà], Nossa Senhora Aparecida, que é a padroeira do Brasil.

As sete graças

De acordo com a revelação de Santa Brígida, aceita pela Igreja Católica, Nossa Senhora das Dores prometeu conceder sete graças a quem orar e meditar a cada dia sete aves-marias em honra às suas lágrimas e dores:

Primeira – Porei a paz em suas famílias;

Segunda: Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;

Terceira: Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos;

Quarta: Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas;

Quinta: Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida;

Sexta: Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima;

Sétima: Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas lágrimas e dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.