ARTIGO – IBIÚNA PODE TER UMA AGENDA SOCIOPOLÍTICA SURPREENDENTE NA PRÓXIMA SEMANA

A agenda sociopolítica em Ibiúna na próxima semana inclui a expectativa de dois eventos públicos: no dia 13, manifestação em praça pública endereçada ao poder público local, que está sendo articulada pelas redes sociais; outro, ainda sem indicações precisas quanto ao seu porte, será a adesão ao ato em âmbito nacional, marcado para domingo, dia 15, cujo alvo será a presidente Dilma Rousseff. Ambos os fatos estão amparados pelo regime democrático. Tomara que ocorram de modo pacífico e civilizado.

Há a possibilidade de uma terceira ocorrência, cuja descrição exige uma perícia linguística, já que está implícita como um objeto que “tem de ser mantido” na camada subconsciente da sociedade, como se se tratasse de um tabu ou ameaça de furacão. Todos, então, cautelosamente, parecem preferir manter-se a distância.

Na verdade, como se trata de assunto submetido à apreciação da mais alta corte da Justiça Eleitoral do País, observam-se três categorias comportamentais: discrição, espera e dúvida. Então, podem ser consideradas pertinentes as seguintes perguntas: quando vai acontecer? Vai acontecer?

Se a resposta for sim, a expectativa deve se assentar na sapiência da Justiça de um douto colegiado. Este breve ensaio exploratório parte do princípio de tentar ir além do que seu autor denomina de “estado zero de informação” e que provoca um estímulo para o uso da imaginação, recurso necessário diante de qualquer poder envolto pelo sigilo, até que se pronuncie, de acordo com o que determina o ordenamento jurídico.

Na próxima semana, no entanto, poderão emergir alguns sinais do que efetivamente se dará. De qualquer forma, um dos grandes incômodos de que muitos munícipes se queixam deverá chegar ao seu termo, porque se trata de uma questão imperativa que estará sob o foco de atenção da Justiça.

Se essa digressão meramente especulativa estiver correta, restará, então, esperar pelo veredicto da sentença, em caráter irrecorrível. (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.