EDUCAÇÃO EM IBIÚNA – FALTA DE PAPEL HIGIÊNICO NAS ESCOLAS E DE HIGIENE NO PROCESSAMENTO DA ALIMENTAÇÃO PREOCUPAM
Por iniciativa de dois vereadores da base aliada do atual prefeito – Beto Arrais e Rozi Soares Machado –a Câmara Municipal de Ibiúna aprovou na sessão de hoje (12) requerimento em que se pede ao chefe do Executivo informações “sobre a falta de produtos de higiene nas escolas municipais”. A Câmara recebeu ofício do Conselho de Alimentação Escolar em que aponta diversos problemas de higiene nesse setor em Ibiúna.
O motivo da iniciativa dos parlamentares tem em vista que “fomos procurados por vários pais e responsáveis de alunos, que nos informaram a situação caótica relacionada à falta de papel higiênico nas escolas”. O requerimento recebeu adesão dos vereadores Pedrão da Água, Abel Rodrigues de Camargo e Carlinhos Marques.
Na semana a falta de papel higiênico em uma escola provocou uma longo debate no Facebook em que se leu, por exemplo, que as “crianças deveriam trazer papel higiênico de casa” ou mesmo a falta de logística da prefeitura ou desorganização no suprimento da rede municipal. Seja o motivo que for, porém, o fato em si lança por terra o objetivo indispensável de promover hábitos de higiene nas crianças.
Elídio Mantovani
Ainda sobre o mesmo tema, Beto Arrais e Rozi Soares Machado encaminharam ofício ao prefeito Fábio Bello, datado de hoje, pedindo uma reforma e manutenção nos banheiros da Escola Municipal Padre Elídio Mantovani, localizada no centro da cidade. Anexaram fotos para ilustrar a precária situação dos banheiros.
Higiene alimentar
A Câmara Municipal recebeu hoje ofício do Conselho de Alimentação Escolar de Ibiúna – CAE, assinado pelo seu presidente, Jair Antonio de Oliveira, em que solicita à Secretaria da Educação esclarecimentos sobre ocorrências [irregularidades] observadas no exercício de 2014. O documento pede que as pendências “sejam resolvidas”.
Na avaliação do Conselho, foram apontadas nove ressalvas. No item Aquisição de gêneros alimentícios: 1. Falhas nas chamadas públicas para aquisição da agricultura familiar; 2. Falhas nos processos licitatórios; 3. Não realização da chamada pública para aquisição da agricultura familiar; 4. Não disponibilização de local apropriado pela Entidade Executora para as reuniões do CAE.
No capítulo Higiene e condições das instalações, as irregularidades apontadas são as seguintes: 1. Armazenamento inadequado dos alimentos; 2. Falta de estrutura adequada nos refeitórios; 3. Falta de higiene no ambiente de produção das refeições; 4. Falta de infraestrutura adequada nas cozinhas; 5. Falta de refeitórios em escolas.