ELEIÇÕES EM IBIÚNA – SE MUDAR É PRECISO, É PRECISO MUDAR

Preocupações com saúde, emprego, segurança, estradas esburacadas e lixentas, transporte público deficiente, séria falta de transparência, em desrespeito ao direito à informação. Esses são alguns dos tópicos que ninguém desconhece, pois todos os vivenciam no dia a dia. E é em torno deles que querem mudança. Mas, para haver mudança, é preciso que mudemos o nosso jeito de pensar.
Mudança, por definição, é a colocação de um indivíduo (ou coisa) no lugar de outro, geralmente porque o que existe se tornou insatisfatório. Sem que isso aconteça a mudança deixa de existir e a situação continua como está ou pode piorar e é isso que acontece quando as coisas ficam fora do propósito.
Os reflexos dos fatos que decorreram das eleições de 2012 ainda estão vivos e presentes na vida dos ibiunenses, assim como os desconfortos infligidos aos cidadãos. Há indícios de que a administração mal consegue pagar as suas contas em dia, o que estaria sendo feito por meio de decisões imprevisíveis e incapazes de tranquilizar os credores que estão com os nervos à flor da pele, alguns já atingidos por processos neuróticos.
Parece mesmo não haver espaço para escrúpulos, que são as atitudes cuidadosas e dotadas de sentido moral. Poucos têm acesso ao que ocorre entre quatro paredes: reuniões nervosas, frustrantes, promessas vãs, tensão, desconfiança, medo. Se fossem peças teatrais, tais cenas ocorreriam nos bastidores, longe das luzes do palco e dos olhares diretos da plateia.
Estamos sendo levados como os corpos que descem o Ganges, o rio sagrado da Índia? Vivemos no interior paulista, a poucas dezenas de quilômetros de uma das maiores cidades do planeta, São Paulo. Se diz isso para indicar a perplexidade que muitos ibiunenses expressam quando se referem aos problemas que ocorrem no âmbito político-administrativo do trigésimo-quarto maior município do Estado de São Paulo em dimensão territorial. A despeito disso, existem grandes possibilidades econômicas, sociais e culturais e imensas reservas naturais, que, aos poucos, estão sendo reduzidas, mas não percebidas como o devido, talvez por sofrermos de miopia.
Em suma, se queremos mudar é preciso que mudemos nós, primeiro; acordemos para o entendimento de que só haverá mudança se soubermos bem escolher o futuro prefeito, vice, assim como aqueles que irão nos representar na Câmara de Vereadores. (Da Redação)