AJUDE A COMBATER O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Dia 18 de maio, sábado, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrou que a melhor forma de marcar esse dia é a parte sã da sociedade, a maioria absoluta, dar um basta a ações de psicopatas e covardes que se valem das mais sórdidas artimanhas para atrair personagens inocentes e indefesas contra as quais cometem os crimes mais hediondos.

A sociedade brasileira precisa acordar já, os legisladores precisam deixar de ser omissos ou indiferentes a essa questão de extrema importância: esse tipo de criminoso é incurável, segundo disse pelo menos um psiquiatra forense, e precisa ficar isolado para sempre do mundo civilizado.

A data da lembrança foi fixada em lei porque, nesse dia, em 1973, uma menina capixaba de Vitória, no Espírito Santo, foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assinada “numa orgia imensurável”, e os autores jamais foram punidos.

Entre as dicas divulgadas pela Secretaria dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, o governo divulgou, para a proteção de crianças e adolescentes, que o que “caracteriza o abuso sexual é a utilização do corpo de uma criança ou adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual”.

A exploração sexual é caracterizada “pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção do lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer outra espécie”. “A exploração sexual ocorre de quatro formas: em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual.”

Denunciar é preciso

Uma forma de combater esses crimes é por meio de denúncia, para o Conselho Tutelar, disque denúncia estadual, delegacias especializadas em crimes contra criança ou adolescentes ou delegacias comuns. Tem um disque denúncia nacional número 100 e, em caso de emergência, número 190.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mairinque, município vizinho, distribuiu um folheto pela cidade com muitas dicas de orientação e apelo para que os cidadãos conheçam a extrema gravidade do problema e denunciem qualquer prática de violência contra crianças e adolescentes.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.