PARABÉNS! – QUANDO IBIÚNA COMPLETA 162 ANOS, NASCE VALENTINA

Ibiúna completa 162 anos neste domingo (24) e vitrine online a cumprimenta com carinho e votos de Feliz Aniversário!

Quando uma cidade faz anos evoca marcas em torno do seu transcurso no tempo: passado, presente e futuro.

Houve pioneiros fundadores na formação do Brasil colonial. Depois vem uma sequência de sucessores, muitos dos quais dão nomes a ruas, praças, escolas, como forma de reverenciar seu passado.

Seu núcleo principal se formou em torno de uma Igreja, hoje a matriz, no coração da cidade.

A data comemorativa se refere ao ano de 1857, exatamente no dia 24 de março, em razão de ter obtido sua emancipação política e administrativa.

Ou seja: atribuiu-se sua autonomia para cuidar do seu território, que é extenso, com 1.059 km2, e da vida da sua população, atualmente em torno de 78 mil habitantes, a maioria localizada na área rural, pois o município tem na agricultura sua principal atividade econômica.

Sobre o passado de Ibiúna, o historiador José Gomes Linense já o consagrou em livro escrito a mão, desde a fundação aos costumes, hábitos fundamentais, cultura, valores, ideias e crenças. Sua obra é referência nesse capítulo, quando se trata de conhecer nossa procedência formada por imigrantes portugueses, italianos, japoneses e árabes.

Conhecer o passado é fundamental para enxergar o presente e as peculiaridade de um povo e até mesmo útil para avaliar as características marcantes das relações políticas, sociais, econômicas, culturais, crenças e estilo de vida.

Quanto ao presente, o estamos vivendo agora, mas um agora fluido, em movimento, alvo de múltiplas considerações, análises, opiniões, críticas, um presente líquido, que vem sendo avaliado de modo contínuo pela população. O que está acontecendo com a nossa cidade agora? Que caminhos ela está seguindo? Aonde pretende chegar? Que dúvidas temos a respeito dessas indagações? O povo é feliz ao se recordar do seu passado, ao vivenciar o presente? Em relação ao futuro, a esperança é otimista e positiva?

NASCEU VALENTINA!

Sem base numa confiante expectativa do porvir melhor, e futuro sempre é um tempo que vem à frente, o espírito de um povo carrega consigo um desassossego desanimador.

Pois bem! Acaba de vir à luz uma novíssima ibiunense. Chama-se Valentina, como um prenúncio de novos tempos necessários. Bebê saudável, com os olhos puxadinhos, mistura do amor nipo-brasileiro, tão frequente nessas terras abençoadas que produzem alimentos o ano todo para os brasileiros.

Quando Ibiúna for comemorar dois séculos, Valentina completará 38 anos. Será uma mulher feita, provavelmente casada e com filhos, que cuidará com amor e carinho.

Valentina então pode nos representar como símbolo de um novo tempo a ser construído tendo como principal objetivo contribuir para que as pessoas vivam uma vida melhor e sejam felizes, como é um desejo oculto comum, talvez acalentado no despertar de cada dia.

Por tudo isso, essa nova vidinha nos inspira a concluir que o futuro dos ibiunenses exige de todos nós valor e coragem, nos pensamentos e nas atitudes diárias, responsabilidade, solidariedade com os nossos conterrâneos, nossa terra, nossas florestas e águas.

Se quisermos viver num mundo melhor, temos de empacotar nossos medos e atirá-los bem longe de nossa vista, e nos tornarmos guerreiros conscientes e valentes. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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