BRASIL – DESEMPREGO, FIM DO HORÁRIO DE VERÃO E EXONERAÇÃO DE VÉLEZ
Li hoje uma mensagem breve no Facebook postada por uma mulher, tão simples quanto impecável do ponto de vista da gestão pública: “O Brasil tem 13,1 milhões de desempregados. Presidente anuncia o fim do horário de verão.”
Em minha lembrança, esta é a primeira decisão do atual governo federal, depois da famigerada entrega do projeto de Reforma da Previdência entregue ao Congresso Nacional e do pacote anticrime de Sérgio Moro.
Moro, no entanto, e equivocadamente, estuda a possibilidade de encaminhar projeto propondo a isenção de tributos de cigarros com o objetivo de combater o contrabando do Paraguai.
Especialistas em oncologia, como o Dr. Drauzio Varella, repeliram com veemência esse propósito que reduzirá o preço do cigarro e, assim, possibilitará que mais pessoas tenham acesso ao produto, que comprovadamente provoca câncer.
Varella disse que depois de imensos esforços a prevalência de fumantes no Brasil caiu para 10% e que essa medida, se efetivada, pode fazer subir o número de fumantes. E foi categórico:
“A indústria tabageira é a mais criminosa da história do capitalismo”, e usa seu poderoso lobby para baixar os preços dos produtos e assim ampliar seu mercado consumidor.
Mas, em relação ao fim do horário de verão preanunciado, a decisão definitiva da suspensão do horário de verão ainda terá que ser formalizada.
A postagem da brasileira indica a falta de um diapasão elementar para afinar e orientar as tomadas de decisões, mas, pelo andar da carruagem, o governo parece carecer de um plano de ações lúcido, coerente e eficaz, o que até agora não se viu.
EDUCAÇÃO
Mesmo em meio ao besteirol que tem sido observado no plano da política e da administração federal, se Jair Bolsonaro confirmar a exoneração do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, colombiano naturalizado brasileiro, no início da próxima semana, como indicou em entrevista, já terá admitido um mea culpa minimamente reparador. Será um alívio para toda a nação!
Rodríguez vem protagonizando um papel esdrúxulo no cargo ao qual foi nomeado, criando trapalhadas e até mesmo pretendendo mudar a História do Brasil nos currículos escolares com base em uma ideologia obsoleta e descabida no século XXI. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)