DESVIOS DE DINHEIRO – POLÍCIA CUMPRE 16 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO NA PREFEITURA DE SOROCABA

A Polícia Civil, juntamente com promotores do Gaeco e funcionários do Tribunal de Contas do Estado realizaram na manhã de hoje (8) uma operação para cumprir 16 mandados de busca e apreensão dentro no processo que investiga desvios de dinheiro na Prefeitura de Sorocaba, segundo o jornal “Cruzeiro do Sul”.

Denominada Casa de Papel, a operação teve como alvo as secretarias de Comunicação e Eventos, da Fazenda e de Licitações e Contratos. Os secretários Eloy de Oliveira, Marcelo Regalado e Hudson Zuliani, respectivamente titulares das três pastas foram levados até a Prefeitura para auxiliar na apreensão dos documentos. Nenhum deles foi preso, de acordo com os policiais.

Os mandados foram cumpridos nas casas dos secretários. Os policiais visitaram também a casa do empresário Felipe Bismara, que mantém contratos com a Prefeitura, onde apreenderam armas e munições com certificados do Exército, segundo o jornal.

O empresário Neto Bocolon, do jornal Gazeta do Interior, também teria sido levado para prestar depoimento na Delegacia Seccional de Sorocaba.

Dezenas de documentos foram apreendidos e levados para a Polícia Civil. Sessenta policiais participaram da operação.

SEM INTERNET

Por conta da operação Casa de Papel, todos os sites da Prefeitura de Sorocaba saíram do ar nesta manhã. De acordo com a Polícia Civil, o servidor central que mantém a rede foi desligado, porque teria sido detectada a tentativa a tentativa de alteração de senhas dentro do Paço. Ainda, de acordo com a polícia, o servidor ficaria em uma empresa localizada em Santana de Parnaíba.

Em consequência, a Secretaria Municipal da Fazenda, suspendeu o serviço de emissão de notas fiscais, mas o atendimento nas Unidades de Saúde e Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) não foi prejudicado e foi feito mediante a utilização de guias de papel.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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