AGOSTO, 6 – SITUACIONISTAS DE IBIÚNA AGUARDAM ESSA DATA COMO O DIA ‘D’

O dia 6 de agosto próximo está sendo esperado pela atual administração pública de Ibiúna e seus correlatos políticos na Câmara Municipal como o dia ‘D’ do cenário político que se estabeleceu em Ibiúna, desde que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE acatou a medida cautelar impetrada pelo candidato Fábio Bello (PMDB), que teve sua candidatura (estava impugnada) legitimada por aquela instituição. Essa decisão, na prática, por ter obtido a maioria absoluta de votos nas eleições de 2012, dá condição a Bello para assumir o cargo de prefeito no lugar do professor Eduardo Anselmo (PT), que tomou posse no dia 1º de janeiro, estando já em seu sétimo mês de mandato.

A candidatura de Bello havia sido impugnada pelo fato de ele ter sido condenado por improbidade administrativa, no caso da compra de kombis para transporte escolar sem abertura de licitação e causar danos ao erário público.

Pela intervenção de sucessivos recursos impetrados pelos advogados da coligação que tinha como candidato à prefeitura ibiunense Paulo Niyama (DEM) e, posteriormente, pelos advogados do prefeito Eduardo Anselmo (PT), a ministra-relatora Laurita Vaz declarou que o caso de Ibiúna era o “mais tumultuado” que chegara ao TSE.

Esse mesmo processo corre também no Superior Tribunal de Justiça – STJ e deverá ser apreciado no dia 6 de agosto, motivo pelo qual os políticos situacionistas aguardam com grande esperança de que Bello venha a ser condenado.

Mesmo que isso aconteça, e esta é a avaliação dos bellistas, esse fato não impedirá que ele assuma a prefeitura por causa da decisão irrecorrível do do TSE. Mas se assim for, ele passará a estar sujeito a um novo processo

de cassação, mas terá o direito de entrar com recursos até que o caso chegue até a última instância novamente.

De qualquer forma, podem ocorrer surpresas, porque em relação à Justiça, como no caso do futebol, só se pode saber o resultado final depois que o jogo acaba. (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.