AMOR DE MULHER É CAPAZ DE REALIZAR PRODÍGIOS PARA PROTEGER A FAMÍLIA

O amor é um sentimento profundo e quem tentar medi-lo encontrará toda espécie de dificuldade e, provavelmente, não chegará a resultado algum, porque, embora envolva os sentidos, os comportamentos, vai muito além das explicações racionais. Ele habita o divagante mundo das emoções.

Considere um casal que se uniu pela força do amor e mantém um relacionamento íntimo maduro e saudável, em que as diferenças peculiares a cada um sejam respeitadas com maturidade e flexibilidade, preenchido pela sensação de liberdade existencial.

Histórica e culturalmente, a mulher foi destinada a desempenhar um papel secundário nas relações econômicas e sociais. Atrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher”, é uma frase reveladora desse estado. A realidade tem demonstrado cada vez mais que o correto seria dizer “Ao lado de uma grande mulher tem sempre um grande homem”.

Ao se desgastarem na labuta diária pela sobrevivência econômica da família, os homens estão sujeitos a infinitas armadilhas que os fazem se perder em sua jornada. E a mulher que ama segura todos os rojões do seu companheiro, quando ele sofre reveses como perda de renda, de emprego e é tomado pelo desespero, às vezes suicida.

Não cabe neste breve ensaio falar de feminicídio, termo que surgiu para representar a banalização das agressões, muitas delas fatais, que elas sofrem nas mãos de homens imaturos, inconscientes, irresponsáveis e psicopatas.

Nosso foco é a mulher que ama. A mulher que ama tem um poder infinito sobre a vida do seu companheiro e no seio da família. É lastro, esteio, equilíbrio, dedicação, a bússola do casamento. Homens inteligentes sabem reconhecer, valorizar e ouvir a sabedoria prática e provedora da mulher.

Todos os que assim procedem são protegidos no curso de sua jornada, quando se sentem fracos, doentes, indecisos do que fazer. São brindados pela felicidade e o prazer da convivência e se consolidam como guerreiros na luta pela sobrevivência do casal, já que dependem da harmonia do lar para se darem bem e fazer conquistas producentes. Conseguir e manter emprego depende de bons relacionamentos de amizades e sociais.

Problemas de ordem econômica fragilizam a estrutura familiar, como diz o provérbio português: “Em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão!”

E mesmo nesse cenário imposto pelo cruel e impiedoso sistema capitalista, em que cada um defende sua individualidade, que a mulher é capaz de realizar milagres, como Cristo na multiplicação do pães, para proteger sua prole e seu companheiro. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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