CORONAVÍRUS – A PRIORIDADE É, SIM, PROTEGER A VIDA DAS PESSOAS
Em relação à pandemia do coronavírus, qualquer ideia de colocar a vida humana em segundo plano, depois da economia, é uma perspectiva claramente sociopatológica irresponsável.
Preservar e defender a vida é a correta orientação da Organização Mundial da Saúde e de governantes que respeitam o supremo direito de existir das pessoas. Até mesmo o renitente presidente norte-americano, Donald Trump, se rendeu ao fato cientificamente comprovado de que o isolamento social abranda a curva ascensional da Covid-19, estendendo para 30 de abril a quarentena imposta aos 220 milhões de norte-americanos.
Na sua obstinada contramão das orientações científicas mundiais, o presidente Jair Bolsonaro contraria todas as orientações até mesmo do seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sai às ruas em pleno domingo de pandemia e mantém contatos próximos com pessoas, todas inclusive ele, sem nenhuma proteção em relação ao vírus, que vem se transmitindo no mundo de forma exponencial.
Não é necessário ser versado em leis da economia e do mercado para saber que em momentos como o que estamos vivendo – uma pandemia gravíssima que assola o planeta – o governo tem que injetar o maior número de recursos financeiros possível para preservar vidas de toda a nação, sobretudo das camadas tradicionalmente mais desvalidas e que vivem à margem da economia de mercado. A propósito, o governo federal já está liberado para empreender todas as despesas necessárias com esse propósito por força da decisão do Supremo Tribunal Federal.
É linguagem corrente, até mesmo por parte de empresários poderosos, que a economia pode ser recuperada depois dessa tormentosa situação crítica, a maior até o momento neste século.
Além disso não custa lembrar que tantos os governos nacionais quanto o mundo e a coletividade humana não serão os mesmos depois que essa pandemia passar. O mundo está não apenas paralisado, mas de pernas para o ar, atônito diante de um bichinho mortal.
O principal problema que se coloca não é a questão de que todos precisam trabalhar mas, por um período preventivo decisivo, garantir renda para que todos possam se isolar e impedir o crescimento vertiginoso da enfermidade que está infectando e matando muitos profissionais da saúde, sendo que alguns sistemas de saúde mesmo em países desenvolvidos estão entrando em colapso.
Há também uma perspectiva que pede para se manifestar aqui: um agente infeccioso com 0,2 micra, ou seja cujo tamanho é 0,0002 de um milímetro e somente é visível por meio de microscópio eletrônico ME, está a dar uma lição ao mundo, sobretudo em relação à vulnerabilidade da vida e da necessidade de os valores serem revistos por todos aqueles que amam e respeitam a vida.
É urgente que a questão da pandemia do coronavírus deva ser imediata e completamente isolada das questões de ideologias políticas, de perspectivas antissociais ou mesmo da insanidade mental de alguns que parecem ter-se colocado acima do bem e do mal, na condição naturalmente de deuses inferiores e, portanto, sujeitos a contraírem a doença como qualquer ser mortal que compõe uma nação. A hora é de saber ouvir, mostrar humilde competência, de liderar com a mente aberta, diante dos desafios duros e cruéis por que passa o Brasil e o mundo. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)
Neste momento, qualquer ideia diferente de colocar a vida humana em segundo plano, depois da economia, é uma perspectiva claramente sociopatológica irresponsável.
Preservar e defender a vida é a correta orientação da Organização Mundial da Saúde e de governantes que respeitam o supremo direito de existir das pessoas. Até mesmo o renitente presidente norte-americano, Donald Trump, se rendeu ao fato cientificamente comprovado de que o isolamento social abranda a curva ascensional da Covid-19, estendendo para 30 de abril a quarentena imposta aos 220 milhões de norte-americanos.
Na sua obstinada contramão das orientações científicas mundiais, o presidente Jair Bolsonaro contraria todas as orientações até mesmo do seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sai às ruas em pleno domingo de pandemia e mantém contatos próximos com pessoas, todas inclusive ele, sem nenhuma proteção em relação ao vírus, que vem se transmitindo no mundo de forma exponencial.
Não é necessário ser versado em leis da economia e do mercado para saber que em momentos como o que estamos vivendo – uma pandemia gravíssima que assola o planeta – o governo tem que injetar o maior número de recursos financeiros possível para preservar vidas de toda a nação, sobretudo das camadas tradicionalmente mais desvalidas e que vivem à margem da economia de mercado. A propósito, o governo federal já está liberado para empreender todas as despesas necessárias com esse propósito por força da decisão do Supremo Tribunal Federal.
É linguagem corrente, até mesmo por parte de empresários poderosos, que a economia pode ser recuperada depois dessa tormentosa situação crítica, a maior até o momento neste século.
Além disso não custa lembrar que tantos os governos nacionais quanto o mundo e a coletividade humana não serão os mesmos depois que essa pandemia passar. O mundo está não apenas paralisado, mas de pernas para o ar, atônito diante de um bichinho mortal.
O principal problema que se coloca não é a questão de que todos precisam trabalhar mas, por um período preventivo decisivo, garantir renda para que todos possam se isolar e impedir o crescimento vertiginoso da enfermidade que está infectando e matando muitos profissionais da saúde, sendo que alguns sistemas de saúde mesmo em países desenvolvidos estão entrando em colapso.
Há também uma perspectiva que pede para se manifestar aqui: um agente infeccioso com 0,2 micra, ou seja cujo tamanho é 0,0002 de um milímetro e somente é visível por meio de microscópio eletrônico ME, está a dar uma lição ao mundo, sobretudo em relação à vulnerabilidade da vida e da necessidade de os valores serem revistos por todos aqueles que amam e respeitam a vida.
É urgente que a questão da pandemia do coronavírus deva ser imediata e completamente isolada das questões de ideologias políticas, de perspectivas antissociais ou mesmo da insanidade mental de alguns que parecem ter-se colocado acima do bem e do mal, na condição naturalmente de deuses inferiores e, portanto, sujeitos a contraírem a doença como qualquer ser mortal que compõe uma nação. A hora é de saber ouvir, mostrar humilde competência, de liderar com a mente aberta, diante dos desafios duros e cruéis por que passa o Brasil e o mundo. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)