IBIÚNA – TETO DA RODOVIÁRIA CONTINUA “DESABADO” QUASE 7 MESES DEPOIS DO TEMPORAL

Exatamente hoje (9), o buraco deixado pelo desabamento de uma parte do telhado da rodoviária de Ibiúna, no dia 27 de novembro do ano passado por um temporal, continua sem reparo e as telhas, como já noticiamos aqui reiteradamente, continuam depositadas no chão na parte interna de um isolamento feito com cavaletes e fita instalados pela Guarda Civil Municipal.

Este mês, se nada for feito, se completarão sete meses de inércia. Pelo menos por duas vezes o interior da rodoviária ficou inundado por chuvas, exatamente por causa da falta da parte do telhado.

Entende-se que estamos no meio de uma pandemia cruel, mas por que deixar de realizar um serviço aparentemente simples, em vez de deixar para as calendas, o que ainda ainda mais as péssimas condições da rodoviária que agora volta a receber mais ônibus com parte da flexibilização decretada pelo prefeito?

Aliás, como durante dois meses o número de ônibus e usuários da rodoviária diminuiu drasticamente, devido aos decretos de distanciamento social e isolamento, o Executivo poderia ter aproveitado essa ocasião para fazer o conserto, mas parece para as autoridades municipais esse não é o caso.

BURACOS

Na Estrada da Cachoeira os buracos continuam infernizando a vida dos motoristas. Já publicamos aqui a situação crônica existente na altura da bifurcação dessa estrada com a via que liga Ibiúna com Mairinque. Um trecho de cerca de 800 metros que deveria ser recapeado em junho de 2019 foi parcialmente feito, mas a maior parte, que inclui o trecho acima citado, é um queijo suíço. Mesmo no trecho recapeado, seis meses depois de entregue ao tráfego, já apresentava trincas e buracos, como se pode verificar até o momento.

Mas, como se observa pelas postagens dos munícipes essa situação existe em muitas estradas e ruas, sobretudo nos bairros.

LIXO

A esse cenário deve se acrescentar os acúmulos crônicos de lixo, como noticiamos na semana passada, sobretudo na bifurcação da Estrada da Cachoeira com a saída para o Clube de Campo de Ibiúna. Há mais de quinze dias não se veem mais a presença de caçambas e o lixo simplesmente é jogado na beira da estrada. (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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