IBIÚNA – ELEIÇÃO PARA PREFEITO VAI CUTUCAR A MEMÓRIA DA POPULAÇÃO
Como prometi para mim mesmo, estou quieto e calado, apenas observando atentamente os preparativos políticos em Ibiúna para as eleições do dia 15 de novembro.
Nada menos do que 10 pré-candidatos ao cargo de prefeito se anunciaram. Um, busca a reeleição e nove, incluindo uma mulher, a conquista da cadeira no gabinete situado no número 51, um prédio localizado na avenida Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, uma via que dá acesso ao centro da cidade, pela rodovia Bunjiro Nakao.
Vamos aos seus nomes por ordem alfabética, que é uma forma descritiva, igualitária e isenta: Carlos Pissarro (PMB), Cida Ribas (PSDB), Charles Guimarães (PSL), Edilson Fernandes (PT), Fábio Bello (MDB), João Mello (PSD), Mário Pires (PRTB), Manoel S. Pinto – Neco (PTC), Renan Godinho (Podemos) e Rodrigo Lima (Democratas).
Que atributos tem cada qual para merecer a aprovação por meio do voto da população ibiunense? Dois deles já exerceram mandato de prefeito – Fábio Bello, três vezes, e João Mello, cuja gestão se encerra este ano. Os demais postulam o cargo pela primeira vez.
Em relações a esses dois, a decisão de voto estará diretamente relacionada à memória dos eleitores que dirão sim ou não a um e ao outro.
Por enquanto, todavia, é preciso ter paciência e aguardar o dia 16 de setembro, última data para a realização das convenções partidárias que ratificarão os nomes das dobradinhas prefeito-vice.
A pandemia afetou grandemente as eleições deste ano, sobretudo pelas determinações de distanciamento e isolamento social, e elevou ou concentrou ainda mais as ações em torno das redes sociais, por meio de lives ou vídeos postados para o universo eleitoral, que se lançam a cada dia.
Enquanto uns exibem visitas aos bairros para mostrar problemas ou ineficiências do atual mandatário [acúmulo de lixo, estradas esburacadas, esgoto a céu aberto, etc.], outros se mostram estranhamente discretos.
Da mesma forma, se observa uma espécie de maquiagem política em curso, sob o efeito de pinturas, reparos e obras que já deviam ter sido realizados e que agora se mostram a poucos meses da eleição. Repetimos: para que direção penderá a memória dos eleitores, relacionada aos últimos três anos e meio ou a períodos anteriores?
Pesquisas eleitorais estão sendo feitas e mantidas no mais absoluto sigilo partidário, enquanto se calcula a somatória de votos necessários para assegurar a eleição majoritária, se, de fato, os 10 pré-candidatos forem confirmados na disputa eleitoral, o que representa uma divisão que para uns poderá ser mais vantajosa e, para outros, exatamente o contrário. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)