IBIÚNA – RITMO DA REFORMA DA RODOVIÁRIA ESTÁ DENTRO DO PRAZO DA OBRA?

A foto que se vê acima mostra o estágio atual (19.3) das obras de reforma da rodoviária de Ibiúna 118 dias depois do seu início, ou três meses e dezoito dias.

Saber se está ou não dentro do cronograma previsto para sua execução depende de uma avaliação técnica com base, por exemplo, nas medições efetuadas pela Caixa Econômica Federal, que libera os recursos para a MCJ Ferraro Empreendimentos Ltda, empresa com sede em Conchas, no interior paulista, e que ganhou a concorrência.

Por contrato, a obra deverá ser concluída no dia 14 de julho deste ano, ou seja, daqui a cerca de quatro meses

Sobre esse fato há dois pontos de vista: para a Prefeitura, segundo manifesto público, a obra “está a pleno vapor”, mas para muitas pessoas está andando a passos de tartaruga. Por isso mesmo, somente um laudo técnico poderia responder quem está com a verdade.

Exatamente para revelar a situação real da obra, no dia 8 de março a vereadora Rozi da Farmácia apresentou na sessão da Câmara Municipal de Ibiúna requerimento pedindo informações e documentos sobre a reforma da rodoviária municipal.

Mas um vereador da base aliada do prefeito, Carlos Eduardo Gomes (Pururuca, DEM) pediu discussão, o que significa que o requerimento entrará numa fila até que volte a ser objeto de apreciação no plenário. Há requerimentos que estão esperando a vez há mais de um ano.

Segundo vitrine online apurou, o dono da empreiteira chegou a redigir uma carta denunciando o atraso de pagamento no montante aproximado de R$ 750 mil que pretendia protocolar no dia 21 de fevereiro e reduzir o ritmo da obra, já que a paralisação pura e simples o deixaria numa saia justa jurídica e sujeito a penalidade contratuais.

No entanto, nesse mesmo dia, uma segunda-feira, provavelmente informado desse fato, o prefeito, junto com assessores, foi até a obra e teria prometido solucionar o caso na quarta-feira, dia 23. Depois disso, a obra terá sido retomada (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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