AH, ESSE PÔR DE SOL DO OUTONO! UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL!

De origem indo-europeia, a palavra Sol significa “brilhar, iluminar”. Mas o valor desse corpo celeste vai infinitamente além dessa dimensão. O Sol é a nossa fonte de vida. Sem ele não existiríamos na Terra, simples assim.

Composto principalmente por hidrogênio e hélio, tem em sua composição ferro, níquel, oxigênio, silício, carbono, nitrogênio, enxofre, além de outras substâncias.

Seu diâmetro é de 1,392 milhão de quilômetros. Para dar uma ideia do que isso significa, a Terra tem um diâmetro de 12.742 quilômetros.

A temperatura no núcleo solar é de 15.000.000.000ºC, na superfície a média é de 6.000ºC.

Segundo previsões científicas, o Sol irá se extinguir daqui a 5.000.000 de anos.

A distância da Terra do Sol é de 149.600.000 de quilômetros.

Caramba! Mas por que estou pensando nisso? Essas informações nada têm a ver com a incrível imagem do seu esplendor na tarde deste sábado de outono quando voltava de São Paulo.

Não resisti. Parei o carro na margem da rodovia, mirei o Sol e mandei ver um maravilhoso espetáculo de pura luz que banhava a Natureza. E resolvi compartilhar o que a câmera registrou.

Naquele momento agi por emoção. Mas que coisa é essa que ofusca nossos olhos de tanta luz e energia?

Procurei por poesias, músicas sobre o Sol. São muitas cada qual refletindo a sensibilidade humana nas relações entre Homem e Natureza. Decidi não copiar e por alguns instantes tentei resumir o que senti.

“O pôr do sol talvez nos lembre de nossa luz interior, pois todos somos filhos da luz”, foi isso que imaginei, mas estou certo que cada pessoas teria sua própria percepção e palavras para expressar algum tipo de sentimento.

Hoje foi um dia de muito vento que dispersou a nebulosidade que se formou logo cedo e, por isso, tivemos um dia de céu azul com manchas coloridas pelo reflexo da luz solar sobre as nuvens outonais.

Li em algum lugar que para o Sol não existem sombras e achei bacana essa percepção de que Luz e Sombra são antagonistas complementares. No momento em que o Sol desaparece no [nosso] horizonte ele se manifesta como aurora do outro lado do mundo e, como já foi dito, rege os movimentos da vida que desperta a cada novo dia que somente existe porque o Sol existe.

Bem, resolvi compartilhar essa experiência porque amanhã, em mais um domingo de outono, o espetáculo solar dever se repetir e você pode se lembrar de olhar para o céu que, nessa estação, fica mais alto, devido à inclinação da Terra em relação ao Sol que é uma pequenina estrela azul numa periferia espiralada da Via Láctea. (Carlos Rossini)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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