IBIÚNA – SINDICATO CONSEGUE REAJUSTE DE 12,83% PARA OS TRABALHADORES RURAIS

Desde o dia 1º de janeiro e até 31 de dezembro de 2024, nenhum trabalhador rural poderá ser admitido e receber menos do que R$ 1.500,00. Este é o novo piso salarial da categoria em todo o território de Ibiúna, acertado com o Sindicato Rural de Ibiúna [patronal].

“O reajuste da categoria foi estipulado em 12,83%, elevando a média salarial desses trabalhadores a R$ 1.649,01”, segundo informou ontem (22) a vitrine online o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais de Ibiúna e Região, Francisco Edivan Pereira.

Aos demais trabalhadores que já recebem mais do que o piso deverá ser aplicado acréscimo de 12,83% aos salários que já vinham recebendo.

O presidente da entidade esclareceu ainda que os trabalhadores que exercem mão de obra especializada [operador de máquinas agrícolas, motorista rural, tratorista agrícola, administrador rural, líder de campo, supervisor, coordenador , retireiro, inseminador artificial, granjeiro e aplicador de defendisos agrícolas] devem receber um adicional de 30%, sobre o piso salarial vigente, o que eleva o mínimo desses trabalhadores para R$ 1.950,00, a partir de 1º de janeiro.

Outra conquista da convenção coletiva de trabalho estendeu a cobertura de assistência médico-ondontológica, prestada pelo sindicato, mas remunerada pelos empregadores que antes, que incluía o trabalhador e filhos com idade de até 16 anos, agora também está assegurada para o cônjuge do trabalhador ou da trabalhadora.

Os valores dos seguros de vida por morte natural [R$ 10 mil] ou acidental dos trabalhadores [R$ 20 mil] terão seus valores corrigidos na nova apólice da seguradora.

Os acordo feitos entre as duas entidades somam 25 páginas incluem diversos benefícios já conquistados para os trabalhadores rurais de Ibiúna.

De acordo com Fransisco Edivan Pereira o número oficial de trabalhadores rurais é cerca de 4.800 pessoas, mas esse número deve ser consideravelmente bem maior, uma vez que há muita informalidade no setor [trabalhadores sem carteira assinada atuando como diaristas], o que configura uma irregularidade trabalhista.

O Sindicato intervém quando os casos de irregularidades chegam ao seu conhecimento.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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