IBIÚNA – MORRE LÚCIA FALCI, AOS 82 ANOS

Viúva do ex-prefeito Zezito Falci, d. Lúcia Ferreira Barroco Falci morreu na tarde de hoje (22) em um hospital em São Paulo, onde estava internada havia cinco dias, vítima de crise asmática.

O velório será realizado no Velório Municipal de Ibiúna nesta terça-feira (23), das 10h às 16h30, e seu corpo será sepultado no túmulo da família ao lado do marido, no Cemitério da Paz.

Zezito Falci, vereador diversas vezes, é considerado o prefeito que realizou o maior número de obras públicas na cidade, incluindo o Terminal Rodoviário e o Paço Municipal.

Zezito tinha uma relação com a população marcada pela simpatia e carisma incomparável na histórica política ibiunense. Ele morreu no dia 17 de março de 2021.

PROMOÇÃO SOCIAL

Parceira de todas as horas, d. Lúcia comandou o Fundo Social de Solidariedade durante o governo de Zezito. A Secretaria de Promoção Social passou a dar assistência às famílias carentes, distribuindo cestas básicas, enxovais aos recém-nascidos, roupas para as famílias, distribuição de medicamentos, encaminhamento médico. Realizou também um trabalho socioeducativo, incluindo palestras.

Realizou um trabalho de valorização das creches, com profissionais habilitados, alimentação adequada e instalações funcionais.

Sob sua orientação foram criados o Serpromi – Serviço de Proteção aos Menores de Ibiúna, que tinha a Guarda Mirim com o uniforme verde e o Clube dos Engraxates Mirins, dando assistência às crianças após as aulas nas escolas.

Visando oferecer moradia digna às famílias carentes, firmou-se convênio com a CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, com a construção de casas confortáveis. Assim, surgiu o Conjunto Habitacional Santa Lúcia em 1987. Nesse local foi construída a capela tendo Santa Lúcia como padroeira.

D. Lúcia deixa os filhos José Vicente Falci Filho e Maria Cristina Falci e os netos Lucas, Stefanie Cristiane e Pietra.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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