CÂMARA REQUER INFORMAÇÕES DO DESMATAMENTO DE 80 MIL M2 À PREFEITURA E À POLICIA AMBIENTAL

Sensibilizada pelas notícias sobre a devastação de uma área de cerca de 8 hectares (oitenta mil m2) de mata nativa, com denúncias de mortes de animais silvestres que tinham ali seu habitat natural, a Câmara Municipal de Ibiúna aprovou, com votos de dez vereadores, na sessão de hoje (3), dois requerimentos para saber das providências tomadas tanto pela prefeitura de Ibiúna quanto pela Polícia Militar Ambiental.

O fato causou perplexidade e até mesmo sentimento de revolta, sobretudo por parte de pessoas mais conscientes das questões ecológicas e que envolvem a destruição da natureza, tanto da flora quanto da fauna.

No requerimento destinado ao prefeito, a instituição pergunta: “qual o nome do proprietário da gleba onde ocorreu o desmatamento?; a prefeitura autorizou algum tipo de corte de árvores ou retirada de eucaliptos ou outro tipo de vegetação no local?; se autorizou, que nos envie cópia de todo o processo administrativo, contendo justificativas, autos de vistoria e demais documentos referentes a essa autorização; quais as providências tomadas pela municipalidade, através da Secretaria do Meio Ambiente, com relação a esse desmatamento?; cópia na íntegra dos autos de infração e demais procedimentos que a prefeitura, por eventualidade, tenha tomado com relação a esse caso.”

No caso do requerimento dirigido à 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Sorocaba, as três primeiras indagações são similares àquelas encaminhadas à prefeitura. As duas últimas são específicas: “quais as providências tomadas pela Polícia Militar Ambiental com relação a esse desmatamento?; cópia na íntegra do auto de infração, boletim de ocorrência e demais procedimentos que a PMA tomou com relação a esse caso.”

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.